MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
vinicius calderoni - carnaval
Eu vim para desafniar o coro dos contentes
Eu travo os dentes
Grito a minha dor
Espero o Redentor
Tomando o copo de aguardente
Certo de que ele virá sorrindo, sorrindo
Eu vim pra ser a nota dissonante dessa banda militar
Eu vim para tocar o contratempo custe o tempo que custar
Eu vim porque eu sei que no fim das contas é melhor do que esperar
Eu vim pra ser o prato indigesto dessa festa de cetim
Ouvi balas zunindo e cravando as paredes de marfim
Eu trago a trajetória inglória de um banido pela pátria
Trago palha para a mesa de jantar
E canto as mil e uma maravilhas de um dia sem comer
Eu vim pra ser a nota dissonante dessa banda militar
Eu vim para tocar o contratempo custe o tempo que custar
Eu vim porque eu sei que no fim das contas é melhor do que esperar
Espero o redentos tomando um copo de aguardente
Ouvi balas zunindo e cravando as paredes
Eu vim para desafniar o coro dos contentes
Eu travo os dentes
Grito a minha dor
vinicius calderoni - crédulo
Eu vou acreditar no que ela disser possível
Ã? irreversível
POis ela tem na mãos o imaterializável
Imponderável
Eu só quero que ela saiba
Ainda que oamor não caiba
Num acorde perfeito
Ã? a melhor coisa que encontro
Alombrando entre escombros
Aqui dentro do meu peito
Eu vou desafiar as normas cultas, o cabível, o inteligível
Burlar o estabelecido e redefinir instransponível
Eu só quero que ela entenda
Se um clichê quiçá suspenda
Meu mal traçado plano
Na canção eu me redimo
Enquanto canto e rimo
Sou demasiado humano
vinicius calderoni - das bocas
Bocas
E verbos saindo das bocas
E bichos saindo das tocas
Meninas com bem poucas roupas
Paradas em esquinas
Ouvindo propostas
Com cílios postiços e carteiras falsas
Jogadas ao léo
Luas
E becos brotando das ruas
E veias saltando dos corpos
Encontros na cidade nua
Filtros de cigarro e seguros de vida
Pigarros, escarros e balas perdidas
No cartão postal
Ruínas nos quintais
Homens nas construções
Arranhacéus no cais
E sóis nos porões
Intro
Poros
E pares que pulam das pontes
E quadros que pedem as cores
Relógios, cristais e penhores
Executivos nos monomotores
Jovens cortando seus pulsos por nada
Mas há uma razão
Mas há uma palavra que serve pra toda desolação
Mas há aquele silêncio pelo qual todos esperavam
Portas de catedrais
Mares de solidões
Sorrisos virginais
E verbos saindo das bocas
vinicius calderoni - mesmo quando a boca cala
Foi você me olhar de lado
E eu ao lado doido para confessar
Mesmo quando a boca cala
O corpo quer falar...
Esses gestos incompletos,
Olhos tão repletos de te desejar
O direito de ir e vir,
O desejo de ficar...
Tudo isso pra dizer,
Que eu não sei dizer
Onde é que isso vai dar,
Que eu não mando no querer
Aliás, é o querer que quer me governar
Hoje eu vivo pra dizer
Ou digo pra viver
Você é meu lugar
Se o amor não nos quiser
Então azar do amor
Não soube nos amar...
vinicius calderoni - na lata
Cê quer saber o que eu acho
Eu digo na lata
No que boto fé
Quem ouve só esculacho
De cabeça baixa
Precisa entender
Ficar sofrendo calado
Não é uma maneira legal de viver
Pois afinal cada um
Só possui duaas faces para oferecer
E quem se cansou de sofrer
Já não tem mais nada a perder
Bateu, levou, sai de baixo
Virou cambalaxo
Baixou camburão
Melhor parar no distrito
De que ter no peito uma desilusão
E quem quiser fazer pose
De bem-comportado
Segure o rojão
De me ver despenteado
Feliz e contente com a libertação
Do pai, do avô, do patrão
Do medo, da desilusão
Da trama das linhas da mãos
Do semprem do nunca e do não
Das cordas do meu coração
vinicius calderoni - nenhum suíngue
No tempo em que'u te conheci
Você não era essa pessoa
Sem nenhum suingue
Que se discorda quer levar pro ringue
Quando acorda o dia é sempre igual
Cintura dura, escura estrada
Com você não haverá
Um só verão que vingue
Pois eu aponto o sol em cada esquina
Mas você só fala em temporal
Assim está
De lá não sai
Do céu não cai
A salvação
Não é igual aos filmes
Serenata pra te ver sorrindo
Balde d'água pr'eu ficar no chão
Mas alto lá que eu lembro bem
Te conheci
E além de bela você era livre
Decidida a ser feliz na vida
Sem firmar contrato e coisa e tal
Quer saber
Acho até
Que te achei
Numa hora chata
Mas depois
Fé em deus
Se der pé
Nova estrada
Pro dia em que'u te encontrar
Eu decifrar
O teu mistério ó doce esfinge
Por fim
E trazer de volta o teu suingue
Pra espantar de vez o temporal
vinicius calderoni - nesta história ingrata
Vem dizer
Que a nossa história
Não foi mais
Que um sonho bom
Quer cobrir (quer mentir)
De caprichos (pra si mesma)
Esta hora ingrata (nesta hora ingrata)
Mas essa essa cena, este tema
Todo estratagema
Se esgotou, se perdeu
Mal que vem pra
Bem querer
A nossa história só deixou
Um saldo bom
Ficou o frisson
Que reverbera
E gera em mim
A primavera de um porém
Será melhor fincar os pés
Na dor de se privar do amor
Ou ouvir o que o desejo vem dizer?
vinicius calderoni - palhaçada
Vejo a vida vazando
Fugindo da minha alçada
Não é nada, não é nada, não é nada
E quando à beira do abismo
Ou tirado da jogada
Eu sigo fazendo piada
E rindo pelas alamedas
Gritando na arquibancada
E avaliando as perdas da semana passada
Se pisam no meu pescoço
Ou põe a mãe na parada
Não é nada, não é nada, não é nada mesmo
Caminhando a esmo
Sufoco desejos
E dou gargalhada
A vida é palhaçada
Não é nada, não é nada, não é nada.
vinicius calderoni - papagaio
Tá achando que eu perdi a bossa
Pelos caprichos de vossa mercê?
Tem barulho de trem na cachola
Ou o quê?
Eu carrego as prioridades
De homem formado
Que cumpre o dever
Não tenho olhos, ouvidos
Ou sexto sentido pra você
Mas não vá ficando assim contente
Pois felizmente essa febre passou
Faz bem pouco
Estava doente de amor
Um tratamento intensivo
Me fez mais vivo
E eu queria dizer
Que esse seu modo de se portar
Não dá pra ser
Não vai rolar
Se quer saber
Não vai vingar
Se prosseguir essa alegria turva
Se ficar cantando pra ninguém
Feito papagaio em dia de chuva
Eu bato meu cartão e digo amém
Eu bato meu cartão e digo amém
vinicius calderoni - represa
Deixa o grito preso jorrar
Feito uma represa lavar
O desassossego que há
O silêncio que ecoar
O que te encanta buscar
Cada madrugada no bar
Poderá não ter sido mais uma
Garrafas vagueiam no mar
Levam cantos d'outro lugar
Vozes dissonantes sem par
Bem antes do céu desabar
Tarde que não vai se encerrar
Palavras que não vão calar
Dos amantes noutro idioma
Orla pra cambalear
Lira de ir ao léo
E a marola vai levar
Toda dor
E trazer cor ao luar
A paixão que me batizou
Bem- querer que despetalou
Lá onde perdi o que sou
Para encontrar seu calor
Minha vida é só procurar
A estrela que me guiou
No deserto incerto de amar
vinicius calderoni - trivial
Você ali
Tão diferente do que eu já pensei
Que desconheço quem girou meu eixo
Ou rolaram seixos
E eu não notei
Mas quando olhei
Já era mais que bruma
Eu estava trêmulo
Era trivial
Eu era sombra de um sol bissexto
Que congela o gesto
E agora era fatal
Que o jogo da verdade me trouxesse aqui
Onde não há canção p?ra vir calar
O que o olhar da gente faz luzir
O que o olhar da gente faz luzir
O olhar da gente faz
O que o olhar da gente faz luzir
vinicius calderoni - vou mandar pastar
Tenho estado sempre aflito
Por guardar em mim um grito
De rancor irresoluto
Incrustado nas idéias
Fui ficando esquisito
Na fartura de conflito
Vou vivendo o não dito
E sofrendo as intempéries
De uma dor que é tão difusa
Torna as tardes inconclusas
Desencanta os meus sentidos
E desmente o que se vê
E eu, já tão desiludido
Apenas não acredito
Como ainda tenho gana
De querer falar bonito? (ganhar no grito?)
Vou mandar pastar
Vou parar de pensar pra viver
Pois quem tem muita pressa
Não pousa a cabeça em nenhum lugar
Vou mandar pastar
Vou parar de pensar pra viver
Pois só quem perde tempo
Ã? quem acha que não tem mais tempo a perder
vinicius calderoni - carne e osso
Isso não é mais escolha
Ã? uma fratura exposta
Cê nem pergunta
E ouve a límpida resposta
Pode parecer simplista
Mas tá feita aposta
Se o bom deus abençoa
E o diabo gosta
Não vai chamar especialista
Nem fazer exame
Isso que está em riste
Isto não é infame
Por isso não reclame
Portanto não resista
Antes de ter uma pane
Eu vou te dar uma pista
Do que deu na vista
E tem sobrenome
Isso que é enorme e que tem mil implicações
Diante dos teus olhos rasos
E dos meus insones
O que se apresenta
E que rouba a fome
Ã? o amor em carne e osso e derivações
Isso não é mais escolha
Ã? uma fratura exposta
Cê nem pergunta
E ouve a límpida resposta
Pode parecer simplista
Mas tá feita aposta
Se o bom deus abençoa
E o diabo gosta
Não vai chamar especialista
Nem fazer exame
Isso que está em riste
Isto não é infame
Por isso não reclame
Portanto não resista
Antes de ter uma pane
Eu vou te dar uma pista
Do que deu na vista
E tem sobrenome
Isso que é enorme e que tem mil implicações
Diante dos teus olhos rasos
E dos meus insones
O que se apresenta
E que rouba a fome
Ã? o amor em carne e osso
Ã? o amor em carne e osso
Ã? o amor em carne e osso e derivações
vinicius calderoni - uma ligeira impressão
Por alguma razão que eu desconheço
Você veio morar dentro do meu querer
Nem quero conhecer, tô satisfeito
Certas coisas não são feitas pra se entender
Claro que deve haver dados concretos
Teoremas, aromas, enzimas e mais por aí
Mas se me perguntar, só sei dizer
Que eu gosto do seu jeito de existir
E o que mais você quer, eu te pergunto
Penso que pra começar já esta bom demais
Quantas coisas incríveis são erguidas
Por alguma ligeira intuição fulgaz
Feito a estrela que guia os três reis magos
E o cabo da boa esperança nos olhos de um navegador
Agora eu vou
vinicius calderoni - aguarde sua vez
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