MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
um barril de rap - a fantástica fabrica de charlates
Eu penso que eu pensava muito sobre o que eu seria
Pensava muito sobre o que eu faria
E até hoje em dia fico tenso penso sem saber se devo
Percebo que ainda tô pensando se eu escrevo
E no que eu escrevo, mas foda-se eu me atrevo
Folha é mato, tem mais umas quatro no meu trevo
Então sintoniza os nervos que hoje é dia
Quero escrever verdades ao invés de poesia
Hoje eu quero gastar, quero falar cantarolar
E prometo que silêncio nenhum vai me cortar
Hoje quero assoviar só quero escutar minha voz
Vou gritar comigo mesmo que essa porra aqui é nóiz
Ã? noiz!
Hoje nem os rumores vão ouvir, querem escutar
Minhas dores, mas nunca mandaram flores pra mim
Só espinhos e alguns espiões
Pra ver se ainda eu tô sozinho
Ou já me transfomei em dois bilhões
De opiniões, rimas e refrões, cifras e cifrões
Eita caralho djhubirubiraubdjoins
Ainda não, mas tô na firma e tô firmão
Construindo histórias nesse meu barril de anotação
Rap de doidão glewris in the flewris modo on
Larikando mix de carne direto do paquistão
Boom! de pirjupter ao katete zoo
Na motinha do goiabinha ou então na minha bike azul
Ã? tanta pergunta
Se devo, se faço, me perco, me acho
Não é difícil djow, mas também não tá fácil
Me pego pensando no passado, no presente
Passos, pegadas, ponteiros, para, parça, passa e aprende
Que eu já tô fechado com os maluco
Sem malote, nem mercado, motivado e só matuto
E não tô puto, sem tá fichado e nem sou puro
O jogo é sujo, mas aliado meu não é produto
Liga o rasta, fire, só pra respirar
Sem farsa, se encaixe quando te emocionar
Porque aqui, tá cada um por si
Tá fácil de ouvir, fulano é quem fí, viish nunca ouvi
Só vivi, me esqueci, aprendi e transmiti
O que senti, o que perdi, pensando no que ainda vai vir
Home grow, saune, salve
U b r a p pra viver sintonize
Arniqueira arranha céu, do alto eu fito cada fita
Um trago no tabaco passa tempo passa vida
Vou viver sem tempo pra perder com treta
Ã? embaçado grampeado dos rabiscos até a bombeta
Sim grampeado até umas hora essa casa tá uma zona
Onda maravilhosa
Todo mundo idiota falando outro idioma
Balança mais não tomba... é
Eu sempre quis fazer o que eu tô fazendo
E nem posso desfazer o que tá rolando
Eu quis pagar pra ver e tá doendo
Tento me satisfazer como um kinder bueno
Eu sou casado e não tenho Tinder
Tô atrasado e não tenho o dia inteiro
Ela diz quero eu num tinha isqueiro
Eu quero paz amor e o dinheiro
Eu vou correr pro oceano mais próximo
Tipo um muçulmano com fósforo
Elaborei um plano tão próspero
Eu e meus mano garimpando ouro do ócio
Oxigênio é suor
Cantando sem saber o som de mi menor
O ingênuo sabe de cor
Mano o gênio é naturalmente melhor
um barril de rap - as vantagens de ser invisível
Desequilibrado eu sigo cambaleando
E cambaleando eu sigo desequilibrado
Cuidado com quem não diz o que não deve
O rap é o poder deixa a pm entrar de greve
Seja breve, ohh só não da grave
Aves como eu planejam ter um voo leve
Suave, swag like a move
Move on like mick jagger
We have tô go back tô rehab
A gente vai se ver na deep web
A justiça vem a jato a babilônia vai de jegue
Bebe, fuma o corpo se acostuma
Crianças deseducam, cês não mandam coisa alguma
Bravo, alto, leve como a pluma
Isso se intensifica tem as fases como a lua
Desequilibrado eu sigo cambaleando
E cambaleando eu sigo desequilibrado
A juventude diz e tem mesmo é que trepa
Ohh come on baby please never mind é que ter pá
Ohh vou correr o risco de ter que me arriscar
Eu vou la vender disco e volto pra te busca
Cambaleando, e cambaleando eu sigo desequilibrado
Desequilibrado eu sigo cambaleando
E cambaleando eu sigo desequilibrado
Foda-se cuzão se acha que essa porra é lombra
A fé pela razão faz de um menino um homem bomba
Por isso portanto eu acredito no esotérico e maldito
Labirinto que é pra não correr o risco
de não ser tão erudito
Preciso ser convertido, pra não ser tão convencido
Mas se eu tomar o comprimido vão falar "tão deprimido"
Ã? o que faz um pai rico ter um filho desnutrido
Eu posso ser mal criado e você mal concebido
Futuro é mesmo lindju angel
Vejo um indio que vê o chris angel que tem windows
"cê tá bem jhow? " sim eu tô só que eu sinto
Alem do brown nada é natural nesse ressinto
Minha mente tá que tá some give me your hand
A need help because I don't understand
Please I'm sorry my friend ce la vie
Viva a vida oca life for rule like
Bomb is been planted in the life
Like a counter-strike
A juventude diz e tem mesmo é que trepa
Ohh come on baby please never mind é que ter pá
Ohh vou correr o risco de ter que me arriscar
Eu falo sobre o cisco no seu olho
cujo eu vim pra assoprar
Desequilibrado eu sigo cambaleando
E cambaleando eu sigo desequilibrado
Hoje eu vi um golfinho no telhado
Uma baleia no sofá
E um macaco preso dentro de um aquário
Não quero ser mais comportado
Me transformei em circulo
Pra ter que desfazer meus quadrado
Mesmo circulando sinto o carma
Recomecei na terra pra aprender
a nunca mais tocar em arma
Já tive um sonho que encontrava a escuridão
Era o meu abrigo e eu transava na poluição
Quanto mais eu vivo mais percebo o meu próprio castigo
Uma vida inteira que eu não sou
nem o meu próprio amigo
Tô tentando me divorciar do ego
Mas é foda tentar romper uma paixão de séculos
Porém minha essência enciumada vai gritar mais alto
Viva na condenação ou se liberte a morte com salto
um barril de rap - bicho de 7 cabeças
Anda logo moça, passa pra dentro tá ficando tarde
Força! Pra quem faz força, pra quem faz parte
Ataca as costas, me joga facas, eu penso em coisa
Em cotas, na cora das empregadas
Eu penso em desistir um dia na covardia
Eu penso em resistir só mais um dia
Desliga o nokia e olha pra cima
Cade o messias? Eu estou no mundo de Sofia
Mas aqui fora, aqui na selva nos alçapões
Minha mente, tirou minhas pernas da cova dos leões
Nem luz nem velas, Getúlio Vargas e Julio Cezar
A onda interna, sujeito á internações
Lá policia anunciava o rei
Rasta don't work for no C. I. A hey
Meu telefone meu telegrama de telescópio
Me vigiam como os caras no ebay
Meu corpo meu para-brisa meu para-raio
De paraglider abrigo meu papagaio
Não sou pirata seu cara pálida
Minha viagem gerou uma filha que tava grávida
São Sebastião, nossa senhora de Fátima
Freud e Platão na caverna do Batman
Você vê sombras, ouve sussurros
Seja você a luz aprenda a enxergar no escuro
Sentado aqui no meio do nada
Tempo cinzento sem tempo pra nada
Pessoas que correm, carros que passam
A vida é uma piada
Mais quantos anos, tantos enganos
Seres humanos olha onde estamos
A minha pátria não aguentava
Foi de partida e morreu em prantos
Essa corrida eu nem mais assisto
Até porque não vejo chegada
Vou te dizer não vejo partida
Não tem saída no fim da estada
Olhe ao redor e veja seu mundo
Não tenha dó tem algo no fundo
Tu não tá só, também to confuso
Já não me iludo esqueça o que uso
Vai me dizer que nunca julgou?
Tudo mudou ao perceber
Tempo passou, e o que fazer?
Quem é você? Me diga ó pai
Mas nessas páginas sem lágrimas minha mãe terra chora
A raiz já não suporta, e a natureza grita morte
Não dá pra recuar vão vigiar toda cidade
Eu vi, vim avisar pois tô aqui só de passagem
um barril de rap - cadê o yank?
[sampa]
Grita pro mundão que esse aqui é teu lugar
Não vá se humilhar em busca de aceitação
Porque eles não sabem da força
Que existe em ti
E quando fraquejar lembra
Que a dor te faz seguir
Então pede perdão pela planta
Do plano ter tido essa falha
Por cada peça que causa dano sem pedir pausa
Eu vi toda maldade através de um olhar
E como essa verdade poderá te transformar
Eu preciso provar
Que posso me livrar desse rancor
Enquanto eu cantar não vou parar
Vou te propor
Eu sei que existe algo lindo la no futuro
Nós dois contra o mundo, indo rumo a saturno
Para com essa brisa mina
Pensa se essa vida vira
Enquanto eu viajo vendo as luzes da avenida
Eu me lembro de tudo, orgulho dos amigos
De cada estúdio, por quem fechou comigo
Ã? bem maior que o trafico
Que me causa pânico
Sujo como um pântano, vou sair intacto
Sempre fui irônico, um tanto sarcástico
Enquanto se adaptam, seguimos criando
Isso não é uma brincadeira
A palavra perturba
Eu tenho fé na minha banca
Ã? verdadeira nossa luta
[froid]
Já disse irmão n me compare
Eu ando pelas ruas noturno bem style
Fui na casa dela irmão
Comprei até um trident
Vesti meu smile
Que hoje em dia é o melhor desfarce
Tomei uns tapa dela e arde
Tudo porque ontem a tarde
Recebi alguma mensagem
Dizendo: tu é foda tu desmonta
Os moda xupa a minha xota
tô com saudade
Eu era cúmplice vitima e testemunha
Recompensa póstuma morri roendo unha
Ã? o nó que dá manter a alma suja
Eu teria mais respostas
Se vocês pensassem menos nas perguntas
E agora meu som é a luz da casa noturna
Meu sono não funciona
Igual alguns avisos de n fume
Aonde eu leio
Burla!
Ã? algo que me impulsiona
um barril de rap - carteira de habilitação
Essa vaca não se lembra, eu levei ela no cinema
Pra assistir um drama, eu quero "mad max"
Eu levei ela nas alturas, no meu quarto com sex
Lembra? Cê gritava no time do relax!
Nóia cheira pó, rico cheira a cobre
Pobre cheira a ordem, todo pobre de espírito fede
Isso é uma nova era, rap cheira a pop
Nóis já foi mais loki quando era por respect
E eu sou meu melhor amigo porque toda carne se trair
Torturada pela mão do inimigo
Eis a vantagem de ser invisível, pela honra do pai
Triturada pela boca do estrupício
Gata, você pode pilotar? Acho que vou vomitar
Desmaiar, você pode dirigir?
Vagabundo curte é vagabunda, formamos um belo par
Lá no bar e você deve admitir!
Ã? o melhor rap da city, me escute, acredite
E olha que o beat é fruity loops
Imagina um loop e um remix good
Quando rolar o cash investe em bass de jazz
Fumaça tipo um trem, tem haxa e prem-prem
Tin-tin din-din pelo game pain
Meu bom quer ficar no bem bom
Só pra começar faça um bom bem!
Posso até não ser tão são, mas não sou sem sal
Ascensão talvez seja a solução pra revolução
até o ponto viral
Posso até não ser sem sal, mas é só tesão, talvez
Tipo amor de verão mas nunca verão meu ponto final!
A verdade é uma história de duas partes
A memória é um encarte de tantas partes
E a morte de um líder, a morte da guerra
Ah, se tu visse, o berço da terra
Eu tô preso na trama tem tanto tempo
Que eu já nem lembro a treta que tenho
O truta que trai, sua trilha é trapaça
E eu já nem quero o ar dessa graça
Minha mente é doente, desculpa meu bem
Meu karma, minha fala, e não te convém
Parte de mim não é só do bem
Me falta uma arma e a cara de alguém
Ela me fala sempre em futuro
em casamento, em esperança
Só que eu tô puto, e sempre duro
tô sem grana pra aliança
tô sem saída, só penso em beat, quero o limite
a sentença da vida
Vira esse jogo, quero um dim, uma casa na praia
pra tu e pra mim
Se for pecado me crucifique
peço que fique e preste atenção
Na multidão escuto o convite
meu corpo vaga, a alma resite
Baby, I can see, stop the war, I wanna peace, I'm lost
Look at the sky, listen the song, I'm dying, a prodigal son
Dropa esse doce, esquece o pudor
Transa no carro, viva negô
Passa esse brown, me dá um gole
Um brinde a vida e desce outra dose
um barril de rap - deus é estrangeiro
Sampa
Meu povo marcha em direção a morte
Qual é a safra, quanto custa a Glock
Eu quero ter essa mulher pra mim
eu quero poder escolher o meu fim
Meu bom, eu tô a quase 22 por aqui
No 12 em vão, já vi irmão cair
Mas é a rotina que te suga
Sem fé, eu sei o quanto isso custa
O dia a dia no Brasil é diferente
Aqui tudo é caro, a segurança mente
O preconceito reina, o beco da medo
Hospital sem leito é um terço do problema
Froid
O pai uma hora vai fez diferença, me faz falta
Minha mãe é como Deus, ela não ensina, ela exalta
Sou como um passageiro, um pombo que leva as carta
Minha gata é como eu, ela é o corpo, eu sou a alma
Nasci em Bh onde o vento faz a curva
Morei em São Paulo, cinza num tom de chuva
Moro mo cerrado, eu tô no lugar errado
Eu adoro mar, eu odeio muvuca
Abraço pro Manduca, eu me amarro na Asa Norte
Quando eu me aposentar vou pra lá criar bull dog
Ou qualquer outro hobby, ainda ouvindo Bob
se pá trombar o Vitu e aquele maldito revolver
Sabe tempo, cê foi cruel comigo, porém
Nessa desgraça não é você meu inimigo
Me basta ouvindo o que gasta
fiz amor com minha carcaça
O rap é meu primeiro filho
Demomo
Menino tecido pelo destino nascido de pais jovens
Criar um filho ainda nem sabem se podem
Minha vó paciência de jovem
Na casa colocando ordem
Na raça, me abraça, evita o desmazelo
Os pais ao Pai dão graça e a vida mais zelo
Cabelo índiozinho, os olhinhos como sempre
Salve pro cabelo, refuses the premps
Always close tô my few friends
E é desse jeito que a vida segue em frente
E a nossa vinda é pra fazer diferente
Dos erros que foram feitos ainda que o caos atente
Seguiremos de pé, com fé
pro que der e vier, com um qual quer
Quem não quer se puder não esqueça
Que as vindas são distintas e a direção a mesma
Sampa
E o pivet não tem o que comer
No 157 não deixa se perder
Meu povo não se lembra da história
Meu povo tem curta memória
As leis não são são iguais, me diz quanto tu ganha
Os reis não são reais, feliz é quem se engana
Ã? preciso amar pra não desistir
Somente no cantar eu consigo resistir
Verás que eu filho teu não foge a luta
Mas qual é a causa dessa disputa
Deus não é daqui meu chegado perdão
Já que no cerrado o que vinga é traição
E o país vive, na velô da bala perdida
Meu amor resiste, é tudo pela cria
Nós dois contra o mundo, minha tribo tá junto
Aqui ou em Satuno, eu brindo ao futuro
Froid
Me acharam esquisito aonde quer que eu fui
O que mais posso posso dizer
pra essa gente que não flui
E pro poeta chocar é a tarefa, o rap não é careta
E ele odeia gente que não trepa
Eu poderia te agradar, só que eu tô me agradando
Eu gosto mesmo é de cantar por isso tô cantando
Gosto do meu flow, gosto da minha letra
E colo com meu brow, no show, com a melhor camiseta
Vim pra ser um marco, um divisor de águas
Bora, sobe no barco vamo voltar pra casa
Se Deus criou a terra ele é um E. T
Não posso prometer, nem prever o final dessa arruaça
Não vi que você deu pití, eu tenho déficit
De atenção você pode repetir
Eu sou um pássaro, você um réptil
Isso é o máximo, você vai precisar de interprete
Dimas 1- Vidaloka da História
Eu sou calango e vou pra praia pra aproveitar o máximo
Mas mano eu nunca vi o tempo passar tão rápido
Pleno plano pra viver, assim de um jeito mágico
Desde então cada situação é um estimulo válido
Então eu vim pra ser a interrogação
E o que se entende só depende da sua interpretação
Interrogara-me se eu queria viver assim?
Sim, sem som não dá e o bang é aqui
Enquanto tem um mané
que escuta no rádio a voz do Brasil
Tem um menor que faz a ronda e mete bronca de fuzil
Puxando o gatilho e um dia foi quem caiu
Mais um pra contar filho, deste solo és mãe gentil
De um lado sobe e ganância e enriquece
Do outro de amor e de esperança a terra desce
Se tamo preso em um beco sem saída
Vamo seguir sem medo sempre cantando a vida
um barril de rap - habeas corpus
Desce uma dose da forte com gelo
Hoje eu vim dançar com meus medos
Não quero um doce, não quero o 12
Quero um cigarro e uma gata nos dedos
Não eu não devo, falar a verdade
Porque ninguém quer ouvir verdade
Então meu bem esquece a cidade
Vem pra viagem volta mais tarde
Amor eu vou lá, e vê se me espera
tô na velô dum cometa ou esfera
O karma que paga a verdade com a alma não apaga
A maldade do que te interna
E até pensei como Cazuza
Em me casar com a cocaína
E ver meu fim num camarim sei que assusta aos 20 ainda
A vida que eu levo te tira do sério
Olhei pra minha filha e chorei sem remédio
Eu quero te dar o que não posso comprar
O que não da pra pagar
Eu fumei demais, e falei de paz, briguei com meus pais
E deixei pra traz, eu faço rap
Isso não é trap
O sangue ferve meu braço 27
Hoje é dia de rock e eu tenho uma banda de garagem
Movimento hip hop no cassino do mirage
A luz é muito forte e eu não gosto do holofote
Quero olhar no olho de quem vai comprar meu lote
Na madrugada pros bebum não ver os postes
Sou mais um contrabandista voltando de woodstock
Bêbado e equilibrista, o corre aqui é por esporte
Minha grana tá contadinha aqui no bolso do meu short
E eu vou enchendo a lista com tudo que tem lá fora
Nem tudo que tem lá fora cabe dentro da mochila
E eu tô querendo um passe pra passar pela revista
Mas mesmo se eu roubasse ainda teríamos suado a axila
Se lembra quando era só nós dois, depois passou pra três
Hoje contei com a ana flor, acho que somos dezesseis
Cara, isso tá ficando sério, e eu não sei com vocês
Me acharam esquisito e eu sempre me achei bonito
Mas agora eu acredito pode pá que eu me encontrei
Minha loucura vem de berço, da missa não sabem um terço
Imagina se sobe o preço, a novinha que morde o beiço
No peito que eu guardo fumo não fumo no para-peito
Perfumo o andar inteiro com o cheiro do meu consumo
Pra longe do pesadelo, pra fora do meu espelho
Se você me botar medo vai ser froid vs jason
Iceolator quando o dia for perfeito
Lucrar mais que o akon
Fazendo mais mal que o bacon
um barril de rap - inteligencia artificial
Yank
Se ninguém é alguém
Quem é o que pra ter certeza a respeito de quem?
Quem é quem pra ter certeza a respeito do quê?
Eu já nem sei o quê que tô fazendo aqui
Eu quero saber o que tá me deixando assim
Meu Deus, se não se importa quero a resposta
Tô quase na carne viva embaixo de pele morta
Tolero toneladas de intolerância
Li numa revista que é melhor ignorar ignorância
Ignorei, quase que não tolerei
Quando vi que a página falava só de Lipoaspiração
Parei, cuidado com o pardal
Homens trabalhando na pista, desculpem o transtorno mental
No horário de verão, no horário do Rush
No horário de almoço, Snapchat, Candy Crush
Um Mcflurry, e o seu Blackberry
Que tu comprou na Black Friday, toca Jones e o Larry
Revolucionando as cadernetas
Sou mais um cobaia na minha baia de caneta e baioneta
Transformaram tempo em salário
Me seguraram o mês inteiro, depois bateram no meu carro
O Ar-Condicionado danifica minha saúde
O Gps me conhece; eu transpiro em Bluetooth
Olhos infra-vermelhos, paredes com espelhos
Pesadelos, eu durmo numa rede... Wi-Fi
Estão mecanizando o mundo
Já botaram lâmpadas, antenas e câmeras da Google
Viagem para Marte, eu vou de Kart, eu quero Arte
Esse incômodo no lombo arde mais que Merthiolate
Froid
Eu cresci com histórias de enlouquecer
Meus olhos tem Raio X, a noite enxergo em 3d
Eu sei de algo que faz pirar
Que faz lobotomia, e faz a alquimia acontecer
Vem andar nas avenidas, Taguatinga ou Nova York
Veneno no hortifrúti, Facebook ou Tamagotchi
Pra vender Smartfit, a Celulite, o Esteroide
Depois racha um Fifty-fifty, o 50 Cent, o "Cand Shop"
Vocês não sabem um terço, plastificaram o sexo
A Terra sai do eixo em todo Ano bissexto
Tomei na circunferência, o orgânico é sintético
O Rei da Competência é o dono do Antisséptico
O homem vende o filho, a mulher costura o hímen
Leiloa em Serra Leoa prum cara que vem do Chile
Um velho que fez a boa vendendo pele de tigre
Outra mulher em Lisboa, uma memória igual do Mib
Um litro de Gasolina equivale a um Barril no Líbano
Saibam que a Ritalina vem do Vale do Silício
Pra você fazer silêncio eu gosto de dar indício
Fazem isso nas Arábias com incêndio no Prepúcio
Agora eu tenho um Chip, tu me acha onde eu tiver
Mesmo Chip que botaram na pele do Chimpanzé
Posso resistir a tudo, menos às tentações
Por isso a maçã mordida atrás da selfie com os melões
A Erva foi proibida, aumentou o preço da Cerva
O que tem nessa comida é o mesmo que mata a vida
Remédio pra ferida é o que me dá dor de cabeça
Não entendi uma linha do que tinha na receita
Esse é o Show do Milhão, quem não quer ser um milionário?
Confundindo automação com formação de sedentários
Se eu fugi da Babylon, de todo estresse diário
Vão me chamar de doidão, você de esperto e eu de otário
Sampa
E eu mergulhei na imensidão do Oceano
Questionei Platão, Plutão, o Plutônio
Pensei em células nas cédulas de Moçambique
Nas mercadorias das mulatas de Sergipe
E eu pensei no Ebola, lembrei do Hiv
Observei a Copa, as tropas, a Tv
Quem foi Adão e Eva? A Terra rumo à Marte
Eu não quero morte, mas aqui é morra ou mate
Olhem as prisões, a Revolução Industrial
Expliquem Vulcões, o Paquistão, o Senegal
O nascimento, os ventos solares
O derretimento das Calotas Polares
O Petróleo, as drogas, o Deserto
O cemitério, as almas e o Ã?dio
Hollywood, as Pirâmides, a Torre Eiffel
Os viajantes, o Fast-Food, o Conto do Noel
O Muro de Berlim, a Muralha da China
A Praia de Guaibim, as religiões da Índia
O Egito, a Sibéria e a Rússia
O Suicídio, a Miséria e a Bússola
um barril de rap - lisbela e o prisioneiro
Eu já resisto sem ter você
Preciso que sinto dizer
Veja tudo que faço a cada passo
A casa o casaco o rosto o abraço
Ã? so você por mim, pra gente viver num lugar melhor
No fim nos dois a sós no amanhecer agradecer ao sol
Se o trabalho me abala a responsa me cansa
Eu penso em vingança
Porta armado o transito o carro
O trago o trafico, o templo a cidade
Com a idade
O tempo respira a verdade vaidade é mentira
Sangue é vida grita minha alma calma
Filho calma
Que tu vai entender algum dia
Porque de viver e sofrer
Amar correr andar morrer
Qual preço a pagar por não saber
Voar aqui sofrer mas não desistir
Vi meus heróis partindo sem despedir
Igual ao moleque na esquina
De bike a milhão com um três oitão
Tem sangue na mão e nem era o vilão
Mas foi o que viu assim que cresceu
Sozinho no breu, irmão senti frio
A fome o ódio a cada episódio
No ombro o lar sem ter porque
Sonhar não é opçao
Se sua missão é sobreviver
Em meio a essa guerra um ponto na terra
Diz quem não erra diz quem não peca
E eu peço a krishna buda alá Deus jah
Guasta fará por nós irmão a vóz é paz
Então não olhe mais pra tras
Amigo nesse labirinto
Não tem saida a carta puxa o mapa
O mago o rei já foi pra china
A questão foi que eu me encantei demais com tudo
Mostrei fotos legais pra um cego
Uns sons legais pra um surdo
Observando absurdo abismado
Com o mundo
Os mais leais são os servos
Eu quero o gosto e o suco
Eu fui atrás como um torpedo
Tchau te amo beijo
A noite todo gato vira pardo
Eu viro um morcego
Toda vez que acordo cedo
Sedo um tempo pro sossego
O meu pensamento sociopata
Guarde a pata não aponte o dedo
Eu e minha secretária temos um caso secreto
O nome dela é liberdade
Somos um casal discreto
Veio da ilha de creta
Era filha de um grego
A indole malévola
Molecula que doi os nervos
um barril de rap - memórias em blocos
[verso: froid]
Eu era igual você, com mais conflito que desfecho
Eu me senti estranho, eu nunca me senti eu mesmo
Parei num beco estranho com um cara que já foi preso
Me vendeu uma substância que substitui desejo
E a vida não me deu sossego, eu perdi o medo
Depois perdi meu pai, depois perdi o emprego
Perdi minha virgindade, eu virei homem cedo
Eu tava era perdido e foi aí que o rap veio
Irmão, fui eu quem fiz porque que eu não posso dizer?
Se vem dentro de mim porque que eu não posso cantar?
Quão duro pode ser falar tudo que o olho vê
Mas agora cê tá com medo de mim
E não quer mais me respeitar
Na cidade do olavo bilac
Os moleque, compram beck com a grana do papi, ha
Só que o rap não é igual pesque-pague
E não dá pra comprar rima pra botar no boombap
[refrão: $yro]
O clan mais louco do brasil, com os parceiro de brasília
Fechou com a família, isso é segunda via
Memórias em blocos, sua mente não esquece
Damassaclan e um barril de rap
[verso: yank]
Analisando a dor, testemunhando
Ando e chegamos aê, sem prever
Rap não é querer fazer
Cê tem que viver pra se inspirar e se pá escrever
E eu escrevi sem saber poesia
Eu só rapto a luz do ambiente e capto a fotometria
Full frame, com foco no game, anoto n
Memórias em blocos, decoro minha casa com fotos
E não me importo como vão me receber
Eu só tô transmitindo aquilo que preciso me desfazer
Eu tô me aliviando, camuflado
Tô de visita nesse barraco
Então eu cago com chuveiro ligado
Sem deixar rastro
Rastejo baixo em meio ao terror, extremo é o pavor
E eu faço o favor de desligar o ventilador, doido
Sem saber o destino da passagem
Mas a liberdade não é a meta
Ã? o modo de seguir a viagem
O parque fecha mais cedo pra quem tem medo
E se a vida é o ingresso
Eu quero acesso a todos brinquedos
[refrão: $yro]
O clan mais louco do brasil, com os parceiro de brasília
Memórias em blocos, sua mente num é stress
Damassaclan e um barril de rap
[verso: sampa]
Abraça o mundo, nêgo, o mundo é nosso
Tudo que posso
Eu me envolvi, não dá pra voltar
O brasa impõe respeito, vai ser do nosso jeito
Se depender de mim não vai naufragar, ó
Eu sei que tá foda, que tô em falta
O sonho não para não
Que a vida me cobre, toda revolta tem que ter função
Eu fiz um pacto que impactou no que hoje é
Foi como um rapto que captou toda aquela fé
Só que o momento me pede uma calma que nunca tive
Pede uma alma que era tão livre
Como o relógio que o tempo parou
Foi como o silêncio do tiro da arma
Que ele me disse: "aguenta esse fardo
Não se divide, lembra do tempo que o vento levô"
um barril de rap - meu nome não É jones
Larry's o jon jones e o larry's
Larry's o jon jones o jon jones e o larry's
Larry's o jon jones o jon jones e o larry's
Larry's o jon jones o jon jones e o larry's
Eu vejo filas
que funcionam como esteira da fábrica do patrão
Desencaixado eu sou taxado "erro de fabricação"
Yank!
Sem rótulo, sem código de barra, sem propósito
Então vê se não me esbarra
Abelhas zanzando zangadas pela metrópoles
Ferrões enferrujados nas ferragens da cosmópolis
Se atropelando pra ganhar seu próprio própolis
"Devorando" o próximo tipo anthony hopkins
Preto e amarelo, black and yellow e eu aqui
E um paralelo cinza cansado de refletir
Te ensino a ser normal, é
Todo mundo é igual
Eles falam que preconceito é negativo mas é natural
Vida fúnebre e célebre
Olhando pros outros, todos loucos
Nascem, correm e morrem aos poucos
Eu não faço sinal de paz pra vocês, aliás
Bandeira branca é não ter nada pra dizer
Eu prefiro não me envolver
Ã? cada coisa chata
Eu odeio trânsito e fico meio estranho de gravata
Lugar autocrata, onde não é cão que vira lata
Justiça cega e a liberdade é só uma estátua
Quebrada por dentro, vandalizada por fora
Finge que é de cimento só pra fingir que não chora
Agora fala que se apavora que eu vou te perdoar
Por ficar parado esperando sua hora
Vendo corações lacrados
exportados pela indústria do medo
De brinde uma overdose de preocupações
Te envolve nesse enredo de hipnose
Criando situações que te obrigam a viver mais cedo
Do stop ao estopim plin num passe de mágica
Feito por mim, pra mim
Papiro página por página
Só não entende quem acha que sabe de "zuadage"
E a poesia por si só é mais peculiar que um plágio
Concreto, sólido, mogno, octógono e pele frágil
Para médicos, pensadores e presságios
Cessa calor à beça
Passa tempo que eu tô com pressa
Cidade é uma peça
Presta atenção na farsa da festa
Faça a reza que falta
De longa data ela vem
Ela passa e maltrata por onde as falta resistência
Vence o patrão
O proletário empata
O profeta analisa, avisa
O poeta chega e retrata
Mas como? Quem patrocina? Quem é o dono?
Quem tá no trono?
Ratos na piscina, no metrô os camundongos
Manos e planos
Anos e danos
Colecionador de tombos
com posse dos seus escombros
Eu quero esquecer de escrever
pra agradecer ou agradar
Nem mesmo descrever ou fornecer pra bagdá
Tô aqui e lá
Sorrir, sonhar
Com tanta explicação estranha mano
que nem dá pra explicar
Ã? só acreditar
Será?
Que é só acreditar?
Essa ficção dá dó e tenta me enganar
Pois sou
Caos e paz
Natureza e dúvida
Música, certeza, solidão, liberdade
Mais vinte
Brinde outro beat
Pedágio pago pra poder passar desse limite
Acredite ou subestime
Mas não se irrite
Se eu me irritar no final com seu palpite
Solto, não puritano louco e pecador
Só tô me libertando e perguntando pra onde eu vou?
Larry's o jon jones e o larry's
Larry's o jon jones o jon jones e o larry's
Larry's o jon jones o jon jones e o larry's
Larry's o jon jones o jon jones e o larry's
Então
Malandro anda na sombra escondido
Amigo, até o perigo abrindo o bolso pra falar comigo
Cuidado onde põe o dedo né?
Pensamento cético
Com medo até do recadastramento biométrico
Ã? sério!
Satélites vigiam, sabiam exatamente aonde eu estaria
Tem câmeras de mais, tem câmaras de gás
Armas de choque, tropa de choque
tem até cerca que dá choque
Tem grampo nos walk talk dos moleque
Jogando bola num campo minado
Click clack é xeque!
Então acende um beck label brow new walk sem gelo
Sem açúcar por favor pra azedar meus pesadelos
19 E mais de mil histórias no mundão
Conteúdo é o que difere um falador de um falastrão
Vi coisa pra caralho
Veneno dos "bico de papagaio"
E até "cavalo de troia paraguaio"
Também vi o ouro nos balaio
E sabe o que vale?
E eu vi que a vida "guelaio é fistáile"
No copo
No corredor só o foco
Pra não ser só mais um corpo
Ã? por isso que eu boto fogo
Por que eu sou só mais um louco
Ã? só um mais um pouco
Eu quase sai do globo amarrado aqui no toco
E quando eu toco no assunto, é
Tenho essa mania
Depois de arrombar a porta é que eu toco a campainha
Meu Deus cadê o amarildo que entoca a "maria"?
Hoje a festa é lá na toca, eu preciso de companhia
A verdade me liberta, a mentira me conforta
Realidade que confere, como fere quando toca
Se rebe li ou se revele ninguém é de fléurri (ferro)
Vivendo a flor da pléurri (pele)
Quem se importa?
Mais um marlboro picado
E eu nem quero esses tragos
Contas, filas, carros, buzinas, cachimbos, drogados
Welcome to the jungle ou terra de urubu
Onde maldade é instinto
Capital, carandiru
Entre presa e caçador, perdão e rancor, preço e valor
Peço pra perder o ódio e propagar amor
Mais que certezas cuspidas, disfarces de faces cupidas
Maquiadas, moldadas, perdidas
Mas poder me desprender e não mais me enganar
Perceber que a cada linha tô encontrando meu lugar
E só tá foda de calar a voz que insisti em julgar
Escutar que é noiz, mas tá pronto pra atropelar
Com vontade de tá aqui, com vontade de partir
De esquecer de tudo e todos, mas ainda não posso ir
Na caça observando muros, catracas e grades
Passar traço, relatando surtos, trapaças e fases
Então se estala o dedo
eu perco o medo do que quero ver
Cresço e vejo que meu desejo é só viver
um barril de rap - o homem que copiava
Dia-a-dia na pilha de viver, de me expressar
Só um trampo que seja o encanto, enquanto eu viajar
Eu passo de fase, eu não levo bagagem
Passageiros de primeira-viagem vão abortar
O que irá te libertar: o casório ou o divórcio?
Sendo eu, meu santo e o meu próprio devoto
Boto fé no copo, bebo o medo, eu pressinto o erro
Quando entendo o primeiro, já tô no quinto
Omito muito, sinto muito
Ocasiões onde a verdade não cabe num bom intuito
Sou surdo das rebeliões que eu mesmo luto
Juro que não há organizações sem um tumulto
Poesia sólida, solidão abstrata
Permissão pra fugir da prisão libertária, cara
Lição vivida, percepção elevada
Ainda assim há incerteza até nas coisas mais exatas
Alma inquieta, agonizada, e não há nada que preencha o espaço
Caço a saída e não acho uma bendita cura pro espasmo
Soa tão quanto um marasmo, se acaso tu se emociona
Na volta pra quem a prazo entendeu como funciona
Ignorava sentir raiva, agora eu tô sentindo pena
Lágrimas, páginas, temas. Luz, câmera, cena
Se surpreenda até pra ouvir as hiena
Rema com vontade, acena... faz virar poema!
São poucos os conscientes, os outros: os inocentes
São poucos eficientes, mano, sai da minha frente
O claro e evidente, é tanta gente feito a gente
Uma claridade eminente dá pra ver isso (claramente)
Um passo maior que a perna, mentira tem perna curta
Surta passando a perna por baixo de quem discursa
Um passo em falso, nem disfarço, faço sorriso
Não vai dar pra recuar, dois passos do paraíso
Camaleão calejado, camuflado até no fogo
Teatro é o que me protege das regras alienadas desse jogo
Sorria, tá sendo filmado. Preencha os cadastros com seus dados
Leia com atenção e aceite os termos do contrato
Identidade é um cofre confiscando a face
Nos militando, onde até super herói usa disfarce
Pus capuz no monstro, escondo, não demonstro o peso
Encontro meu conforto usando a máscara do Jason
Tem quem usa e não percebe, ou não usa e não percebe
mas quem percebe não usa
Atire a primeira moeda: é tiro e queda
Coração vira pedra, mas compensa
E a recompensa ameniza o peso da consciência
Observado e observador, me tornei assim
Bom enganador que desconfia até de si
Toc toc, quem será que sou? Ã? trágico
Pinóquio entra em choque e não me vê nem com olho mágico
O meu soluço é solúvel, e a solução mentira
Ingrediente, solucionador igual morfina
Mente fria, e calculista: matéria-prima
Na minha veia corre sangue misturado com resina
No auto-descobrimento eu percebi
Foi um baque, mas tô mais pra Nagasaki que Feng Shui
Já que sou assim e tô aqui vou usufruir
Concorrência espanta concorrência, e eu tô torcendo pra mim
Libertação lírica, fuga cívica
Loucura crítica, evolução nítida
Saber que você não sente o que eu sinto
Por extinto, ver crescer o lado que omito
Calado, então eu grito com silêncio
Cansado, em vão finjo crer nesse meu templo
Arquiteto, eu? arquiteto todos passos
Indireto ou discreto valorizo os abraços pagos
Não me enriquecem, enganados se empobrecem
Facilmente se esquecem, fatalmente, que o jogo comece
Conflito comigo, contigo, me acalmo
Reflito, no ciclo prossigo, consigo desvendar
Só que já engoli
Sem fraquejar, só vou rir do papo de respeito
Atitudes que não condizem com as falas
Suas virtudes originadas de um espelho-d'água
Sem paciência pra patifaria de doutor
Paz ou ciência, anestesia só camufla a dor
Perdedor, ou perder o que te prende diferente
Sem sentido ainda segue sempre em frente
Fala banal, olhar parcial, mundo material
Elevação mental, deixei o carnal, sinal de marginal
Reta não supera o fluxo da via principal
Mas dentro do labirinto do desequilíbrio, peço tempo
Crendo no caminho em que trilho
E pra filha da puta que me julga eu leio a bula
Não arrasta, vaza
O meu silêncio basta, bastará!
um barril de rap - o rapto do menino dourado
Eu vivi batalhas, vitórias
Tive medalhas, memórias
Mas tô julgando pelo meu ponto de vista
Só quem ta na pista e rala pelo o que acredita
Ã? que pode definir seu próprio conceito de glória
Meu conceito, meus relatos
Baseados e fatos
Finalmente um trato
Eu assinei o meu próprio contrato
Hoje eu trato de outra forma
Dei um trato em algumas normas
Nessa obra agora eu retrato minha auto reforma
A miliano procurando um motivo
Buscando uma causa pra lutar, um incentivo
Nessa eu me mantive vivo
Até meu privo me provar
Que esse não é o meu lugar
E eu não devo me mover pra ver mudar
Nem viver pra ser do jeito que eles querem
Se no final o meu final vai ser igual ao dos que aderem
Então não interfere pra dizer
como prefere que eu viva, mano
A vida é um relógio em contagem regressiva e agressiva
Me entrego, mas não me apego a ela
Eu nego e não pego trilha
Eu trilho ela à capella, na guela
Eu vivo na minha própria fábula
Coração blindado, cinza, petrificado: Igual um gárgula
Mundo de rebeldia eu aprecio insanidade e emoção
Minha diferença nasce da inconformidade
Eita porra
E da nojo muita coisa aqui
Só que eu não vou me adaptar, nem engolir
Vou ligar só pra mim
Cogeração de mal elemento
Momento de só pro detento
Tá preso por dentro
Aprendi com o dia que a ideologia
mais que argumento à disposição se altera no curro
Despacho de tempo à madame
Ã?, faz tempo que eu treino
Há mais ou menos dezenove, vinte e nove-embro
A questão é que a sorte
a fortuna só nasce num príncipe forte-o
A princípio ele sofre-o
Que não comove, ignora
Se adapta ou corre
Tu mata ou tu morre
Riqueza não cabe no cofre
Cuidado com o poste
Pinote depende do porte
Caminhos com corte
Sudoca, arniqueiras, asa norte
Viva pelo tesão ao que ama
Não é desatenção que se chama
Mesmo com a complicação que se chama
Ã?, "minha opção de não ter que apoiar a trama por gana"
Ã?, escravo da grana
A grama do meu vizinho tem um brilho mais bacana
Não atrasa meu lado
De tanto que tu olhou
Se tu for lavar a mão com cada um que secou
Tu vai ter que deixá-la de molho
Minha mão apertou
Mas olha pra mim
Nem tu sabe que é minha
Eu tô precisando de um ofurô
Tem nego querendo sentar no meu muro
Como se eu fosse tolo
Não vai subir, parou
Nunca me trouxe um tijolo
E o curso natural da vida é te meter em rolo
Fugindo da argura do lado de fora
das grades que argura nenhuma
Underground tem cura
pra minha loucura à procura da causa
que irá saciar minha angústia
E no meio da fuga a culpa é de quem define a estrutura
A essa altura eu to longe
No meio da rua
Sorrindo pra lua
Com a cara na mão
A cabeça calcula a distância da fúria
Quem procura, acha
Um dia a gente se encaixa e vai ser sem querer
A vida flutua e passa
Já virou fumaça, passa
Tu vai achar graça quando a causa for você
Sem ilusão que mata, arrebata quem tem mente fraca
Na briga incentiva na pata
Pra frente na marcha
Subida sentida por partes
Puta ultrapassa um monte de farsas
Sente que aguça, acumula a culpa
Jura, mas julga
Opondo a desculpa
Não se ocupa
Corre pra rua
Procura a cura, mas nunca a sua
Chama de louco, reclama que é pouco
Espírito morto, julga o solto
Hábito porco, cobiça o ouro
Visa redouro, lucro e drogo
Ciclo proposto
Ficou curioso
Sem perda no olho
Relembra de tudo, concentra em tudo
respira bem fundo
E me aponta o verdadeiro louco
E permaneça embriagado de dúvidas
Remédios sem bulas
Prescritos nas ruas
Conflitos, torturas
Sem farsas, sem pausas
Desgraças que causam minha causa no fim
Ainda sim, aguardei em silêncio
Bom senso na pista
Me cansei
Novo milênio
Humanidade de partida
Vendo a compaixão na cena do desastre
Sendo eles quem são então aprenda o ataque
Pois o amor foi corrompido: Entrou na fila do abate
Ao lado da flor: Comprimida pelo peso da cidade
Não calei minha fala
Não cedi à maldade
Uma lei tão errada
Entendi outras verdades
Agora meus passos tomaram formatos
De batidos, desabafos encontraram consolo
Sobre linhas, tantos marcos se tornaram incentivo
A cada rima canto, fecho a conta
e continuo a escrever a vida
um barril de rap - o resgate do soldado brownie
Falta de grana de forma geral
Vivo no mesmo drama por isso que eu sinto dó
Se a secura de julho faz mal se prepara
Que a loucura de agosto é bem pior
A agonia quer saltar fora da roupa
O sentimento é maior que a fala por isso beijar na boca
Vitu tá de volta ooba
é hora de assustar esses vida loka... Bu!
Marketing separa a Coca e a Dolly
Eu não sei se meu pau é grande mas a cara eu faço mole
A hora chega o tempo não morre puxaram minhas orelhas
Aí eu fiz que nem o Van Gogh
Sai da zona de conforto pra zona de conflito
Isso só pode terminar na zona
Não preciso mais do seu serviço nem do seu sorriso
Agora eu já peguei as manha
Quem vai nos proteger da gente
Esses inconsequentes vão temer a sombra
Um dia frio um bom lugar pra ter um vício
Ainda há um abismo sobre tudo que me assombra
Um dia eu ouvi falar que o mal era um ciclo vicioso
Mal que passava pra um passava pra outro
Que mundo escroto cheio de buraco
Levei um tabaco e... conheci o calabouço
3 anos do tenente é a revolta negô
Eu sou o policial de mim mesmo
Tenho um amor com o gueto, por isso eu ando vigia
Atento pra não entrar em desgoverno
Mas não tô na de achar tô mais pra de procurar
Ainda mais agora que abriram a jaula do avatar
Baby vem ver você tem que ter audácia
Pra dançar o "dendê" prive rolê tando
Identifico e elimino o mau
Armado de ideias e colete de futsal
Eu virei vagal mas to bem e também
Não tô afim de ler o jornal nacional
Eu vou numa viagem astral com meus mano
A gente se entende sem saber o que tá falando
Nego até beija na boca, la vida loca
Eu quero uma bola de haxixe do tamanho de uma cebola
Eu tinha um termômetro e troquei por uma lebre
Fui de tartaruga pra mercúrio medir minha febre
Trombei com a Hebe e os mano da Feb
nós fumamo um derby
Sonhei com isso num serviço na Caesb
Eu me espreguiço e renasço das cinzas
São poucos que tem o dom de se drogar com a angustia
E curtir brisa vagabundo improvisa depois dá um time
Levando a vida pique slack line
My goodfellas le babylon babalu golden era
Cambaleando porém frenética
Eu tenho a visão periférica nessa corrida
Mas sabe o que eu acho disso tudo?
Coisas perdidas
um barril de rap - pseudosocial
Vocês são a podridão
Estão precisando me ouvir
Apoiaram a escravidão elegeram Sarcozy
Fizerem a religião muros com caco de vidro
E meu mano tá doidão com a sua pílula de Ecstasy
O futuro terá cura o futuro é literatura
Escolástica, matemática é magica pura
Sem assediar alunas sem censuras
Num espaço mais aberto pra filosofar cultura
Preciso debater assuntos
Como o aborto a erva
O estado vai encher vocês
Com o máximo de merda (cuidado)
Seus olhos vão arder
São muitos anos na caverna
Precisamos de um Pc
Que desinstale o caos da terra
Papo pseudo-social
Não preciso educá-los
Bloqueiam potencial
Olhe bem para seus calos
Vocês criaram um animal
Algo indomesticável
Ã? o preconceito racial
Eu realmente vou roubá-los
Vamos aos trabalhos celas nos cavalos
Samba nos cavacos servos e vassalos
Férias do passado tudo é relembrado
Nada é por caso todo espelho é falso
Sabem quanto eu falo
Sabem quanto eu bebo
Mas não sabem quanto eu caio
Eu vim do Cairo
Mais estranho do que a Carrie
Eu já quis você Mariah
Cê riu do meu half cabe
Bruxão que nem o Harry
Se quiser me queime baby
Mas não há competição
Eu sou o Brown você o Benny
Cds um barril de rap á Venda