MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
os monarcas - no ronco da baixaria
Ã? o ronco da baixaria
Puxa o fole, sanfoneiro, manda esse povo pra sala
Que a noite é boa para bailar
Começa agora esse fandango
E vai até o dia clarear
Puxa o fole, sanfoneiro, manda esse povo pra sala, puxa o fole
Que a noite é boa, puxa o fole, para bailar, puxa o fole
Começa agora esse fandango
E vai até o dia clarear
O mestre-sala prende-lhe o grito
Ã? proibido de dar carão
Eu quero ver peão e prenda
Saracoteando nesse galpão
De todo lado, gente chegando
E vão dançando com galhardia
Quem não tá dentro fica lá fora
Ouvindo o ronco da baixaria
Vamos, moçada, pro abraço
Para dançar um vanerão
Acompanhando o compasso
Do lusco-fusco do lampião
Ã? nesses bailes de campanha
Que o povo vai com alegria
Onde o gaiteiro se assanha
E faz roncar a baixaria
O mestre-sala prende-lhe o grito
Ã? proibido de dar carão
Eu quero ver peão e prenda
Saracoteando nesse galpão
De todo lado, gente chegando
E vão dançando com galhardia
Quem não tá dentro fica lá fora
Ouvindo o ronco da baixaria
Puxa o fole, gaiteiro, manda esse povo pra sala
os monarcas - vai que vai
Vanera que me larga pela sala
E essa gaita quase fala
Nesse fole, nesse vai e vem
Vai que vai,
Vem que vem,
Dançando com meu bem
Olha o tipo do gaiteiro
A corcovear
Animando esse entrevero
Sem parar
Nesse toque madrugueiro
Vou dançar
Com a china mais bonita do lugar
Eu te pego não te largo
Eu te largo não te pego
Noite inteira não sossego
Quero só saracotear
Agarrado na cintura
Dessa china que me agrada
Atravesso a madrugada
Até o dia clarear.
os monarcas - vaneira grossa
Essa vanera é antiga
E vem da fronteira
O autor não se sabe
Mas é de primeira
Me toque a vanera grossa
Me apinchou na sala
Num trote de guapo
A gaitita me embala
E não existe mais grossa
Que essa vanera
Na manha do ganso
Vou na polvadeira
Menina dance comigo
Que é do meu agrado
A vanera grossa no jeitão largado
Recordo os tempos passados
Que morei na roça
Vovô já tocava a vanera grossa
Mas hoje os tempos mudaram
Ficou a saudade
Mas trouxe a vanera morar na cidade
Vanera que o povo canta e aprende a dançar
Em qualquer bailanta chegou pra ficar
E no fandango monarca
bailando a contento
Vanera é uma marca que faz casamento.
os monarcas - mateando e pitando
De vez enquando bate na idéia da gente uma vontado de reviver o passado o pé na estrada visitar outro vivente matar saudade que muito tem me judiado
Sorver um mate num rancho de um velho amigo,botar em dia os assuntos do rincão falar de festa,baile xucro e cantoria
são essas coisas que me alegram o coração
Refrão
Mateando e pitando,na beira do fogo,roncando uma gaita,ponteando um violão o vento que sopra na quincha
do rancho provoca arepios trazendo inspiraçao(2x)
penso la norte pelos caminhos que passo sou abençoado quando vou e quando venho ajójo apreço quando recebo um abraço chegando ao rancho desses amigos que tenho essa cultura que irmana esses campeiros eternizando a convivência do gaúcho Ser recebido no estilo galponeiro num velho rancho onde o chique é não ter luxo
Refrão(4x)
os monarcas - cheiro de galpão
(Com este tranco dos Monarcas,
vamos levando esse cheiro de galpão
por este Brasil afora)
Esta vaneira tem um cheiro de galpão
Que reacende o meu olfato de guri
É pau-de-fogo da memória dos fogões
Essência bugra que me trouxe até aqui
Essa vaneira tem um cheiro chimarrão
De seiva xucra derramada no braseiro
Quando a fumaça do angico se mistura
Com um odor de figueirilha no palheiro
Esta vaneira tem um quê de quero mais
Que reativa um paladar que já foi meu
Relembra a rapa da panela que furou
E no cantinho da memória se perdeu
Esta vaneira tem sabor de araçá
Jabuticaba, guabiroba, ariticum
Por isso lembro o tempo bueno de piá
Enlambuzado de pitanga e guabiju
Esta vaneira tem um dom de reviver
Fazer as cores que o tempo desbotou
Sentir as formas que o tato esqueceu
E ser de novo o que eu fui e já não sou
Esta vaneira tem um quê de nostalgia
Que traz de volta o romantismo do cantor
Revigorando um coração que endureceu
E não queria mais ouvir falar de amor
Esta vaneira tem um quê de quero mais
Que reativa um paladar que já foi meu
Relembra a rapa da panela que furou
E no cantinho da memória se perdeu
Esta vaneira tem sabor de araçá
Jabuticaba, guabiroba, ariticum
Por isso lembro o tempo bueno de piá
Enlambuzado de pitanga e guabiju
os monarcas - xote laranjeira
Mas deixa estar que eu vou-me embora
Eu vou voltar pro meu rincão
Pra beber água dos teus olhos
Sangue do teu coração
Mas deixa estar que eu vou-me embora
Eu vou voltar pro meu rincão
Que é pra comer churrasco gordo
E tomar mate chimarrão
Mas deixa estar que eu vou-me embora
Eu vou-me embora pra fronteira
Que é pra comer churrasco gordo
E tomar café de chaleira
Mas deixa estar que eu vou-me embora
Eu vou-me embora pra fronteira
Mas eu hei de levar comigo
Este xote laranjeira
Pula daqui pula de lá
Pula do canto
Que eu daqui não me levanto
Tô danado pra brigar
os monarcas - rancheira puladinha
Vamos dançar essa rancheirinha
Bem puladinha pelo salão
Peão e prenda marcando passo
Bem no compasso do coração
Pula, pula, pula chinoca
Pula, pula, pula peão
Na sala faz um trenzinho
Peão e prenda se dando as mãos
Pra fechar a porteirinha
Batendo forte com o pé no chão
os monarcas - o vento
O VENTO
Os Monarcas
Num mundo com tantas doenças. O povo com pouca crença. Eu venho pedir cantando em sentimentos diversos, eu venho pedir ao vento dar uma volta no universo. (Meditação).
Pedi ao vento que leve lembrança pra minha terra.
Pedi ao vento que leve paz, aonde tem guerra.
Pedi ao vento que leve fartura onde tem miséria.
Pedi ao vento que leve um beijo nos lábios dela.
O Vento foi,
O Vento veio,
Será que o vento já me atendeu?
Só resta agora você me entender,
Que esse vento é o nosso Deus! (Refrão)
Pedi ao vento que salve os jovens perdidos nas drogas.
Pedi ao vento que espalhe no céu o perfume das rosas.
Pedi ao vento que toda a nação seja gloriosa.
Pedi ao vento proteção aos filhos da mãe amorosa.
Repete refrão.
Pedi ao vento pra acalmar as ondas dos sete mares.
Pedi ao vento que leve harmonia a todos os lares.
Pedi ao vento que leve embora a impureza dos ares.
Pedi ao vento em orações que fiz nos altares.
Repete refrão.
Pedi ao vento pra nos conduzir na estrada da vida.
Pedi ao vento que encontre a criança desaparecida.
Pedi ao vento que dê ao doente conforto e guarida.
Pedi ao vento que a minha prece seja ouvida.
Repete refrão.
os monarcas - sonhando na vaneira
Hoje é dia de surungo lá no rancho da tia Nena
Já passei água de cheiro e glostora nas melenas
Chego a trote bem garboso arrastando minhas esporas
No corcovear da vaneira vou bailar a noite inteira
Até o romper da aurora
(Quando eu entro num surungo minh'alma fica serena
Me sinto dono do mundo bailando com esta morena
Me sinto dono do mundo bailando com esta morena)
Morena minha morena dos lábios cor de pitanga
Ai não tem mamãe não deixa ai não tem papai se zanga
Sou vivente da campanha meu mundo não tem assombro
Embora o teu pai não queira no embalo da vaneira
Tu vai sonhar no meu ombro
Gaiteiro velho gaiteiro não deixa a gaita parar
Que a morena no meu ombro já começou a sonhar
Quando a coisa fica loa a noite morre pequena
Juro por toda a minha gente nunca vi poncho mais quente
Que os braços desta morena
O galo cantou mais cedo calou-se a gaita manheira
Acabou-se o mundo bonito sonhado nesta vaneira
Tá na hora vamo embora grita tia lê lá na sala
Saio arrastando a chilena e o perfume da morena
Levo nas franjas do pala
os monarcas - de tranco e vaneira
Se escuto uma vaneira, dessas fandangueira
De levantar poeira lá no meu rincão
Tranco de acordeona, gaita resmungona
Vai dando alegria pro meu coração
A magia que vem do teclado
Me tira da lida e sou fandangueador
Corcoveando escuto um floreio
Campiando um rodeio na estância do amor
Na vaneira me sinto um gaúcho
Num toque de gaita pachola e campeiro
É 'bueno' o talento do taita
E som que vem da gaita do velho gaiteiro
Se escuto uma vaneira, dessas fandangueira
De levantar poeira lá no meu rincão
Tranco de acordeona, gaita resmungona
Vai dando alegria pro meu coração
Puxa esse folhe gaiteiro
Pra vir um compasso pra gente dançar
Quem passa a semana no arado
Num baile é um pecado não saracotear
Quisera eu fosse um gaiteiro
Tocava vaneira até clarear do dia
E ver se de estância em estância
De gaita nas costas
Me mando "a la cria"
Se escuto uma vaneira, dessas fandangueira
De levantar poeira lá no meu rincão
Tranco de acordeona, gaita resmungona
Vai dando alegria pro meu coração
os monarcas - de tanto pelear
Ergue-te Alma Campeira,
Num missal de sentimento,
Dai nos paz, direito à terra,
Donde brota o firmamento.
E abençõe este gaúcho,
Engarupado no vento."
Eu amanheci tampado com,
A bandeira do Rio Grande,
Quebrei a pata do cavalo,
De tanto pelear,
Ergam-se os cavalos,
Que se foram ao léu,
Enrolado na bandeira do
Oh! de casa na porteira,
Pra São Pedro lá no céu.
Ouvi orações, lamentos,
Gritos de viero e bamo,
Vela acesa e o céu se abrindo,
de tanto pelear.
Ergam-se os cavalos,
Que se foram ao léu,
Enrolado na bandeira do
Oh! de casa na porteira,
Pra São Pedro lá no céu.
E ainda vejo cá de cima,
A fronteira tão amada,
E o meu povo que não cansa,
De tento pelear.
Ergam-se os cavalos,
Que se foram ao léu,
Enrolado na bandeira do
Oh! de casa na porteira,
Pra São Pedro lá no céu
os monarcas - bugio do fole solto
Essa cordeona dengosa
Me chama pro sarandeio
Onde a china Florisbela
Se debruça nos meneios
Brilhantina com extrato
Se espalham pelo ar
Num rancho de chão batido
Salpicado de luar
Retalhando a tabatinga
Sarandeio a noite inteira
Escondendo a Florisbela
No meio da polvadeira
Vai na chama do lampião
No fole que vai e vem
Com a china Florisbela
Sacudindo o recavém
No bugio de fole solto
Dou-lhe pata e peço cancha
Gastando o taco sa bota
Nos braços dessa pingüancha
Retalhando a tabatinga
Sarandeio a noite inteira
Escondendo a Florisbela
No meio da polvadeira
Retalhando a tabatinga
Nos braços dessa pingüancha
No bugio de fole solto
Dou-lhe pata e peço cancha
os monarcas - de chão batido
Em chucra bailanta de fundo de campo
o fole e o tranco vão acolherados
o índio bombeia pro taco da bota
e o destino galopa num sonho aporreado
polvadeira levanta entre o sarandeio
e é lindo o rodeio de chinas bonitas
quem tem lida dura e a idéia madura
um trago de pura a alma palpita.
Atávico surungo de chão batido
chucrismo curtido na marca do tempo
refaz invernadas de ânsias perdidas
encilha a vida no lombo do vento.
Faz parte do mundo do homem campeiro
Dançar altaneiro no fim de semana
o gaúcho se arrima nos braços da china
que cutuca a sina com um trago de cana
basta estar num fandango do nosso Rio Grande
pra ver que se expande este elo gaúcho
esta pura verdade que não tem idade
Ã? a nossa identidade aguentando o repuxo.
Atávico surungo de chão batido
chucrismo curtido na marca do tempo
refaz invernadas de ânsias perdidas
encilha a vida no lombo do vento.
os monarcas - aquerenciado
Embarquei no sonho de mocito
Sofrenei a ância de voltar
Parti pela manhã a galopito
Não olhei pra trás, pra não chorar/
Cascos de poeira pela estrada
Rumo indefinido onde chegar
Ficou para trás a minha amada
Com vertentes d'água no olhar
(Aquerenciado não adianta ir embora
Pois o pensamento fica, no lugar que a gente mora
Estou voltando porque já chegou a hora
Rever os olhos da china com jeito de quem me adora)
Int.
O tempo de aventura já se foi
Ilusões se perdem pelo ar
Pela mesma estrada voltarei
Porque ali eu sei que é meu lugar
{Pé na estrada mala de garupa
A saudade aperta o coração
Meu cavalo vai num upa-upa
Trilhando caminhos de emoção}
( )Int./ /{ }( )Int.
os monarcas - pago dileto
Eu parto por longos caminhos meu pai minha mãe atenção
Entendam a este pedido do filho do teu coração
Não vendam os bois da carreta criados com estimação
Não peguem as coisas que eu deixo guardadas no velho galpão Bis
Não mexam na ponte da serra tem muitos bichinhos por lá
A toca do burro de pedra lembranças dos tempos de piá
Não quebrem os pés de pinheiro moradas de muitos irapuás
Não cortem as lindas palmeiras do gato cantor sabiá Bis
Não tirem o verde dos campos belezas que a muitos consola
Não colham as flores das matas as quais o perfume se enrola
Não deixem armar arapucas as aves não querem gaiolas
Seu canto nos traz melodias que rimam ao som da viola Bis
Daqui alguns tempos Deus queira que eu volte sem mágoas ilhais
Que eu possa abraçar novamente os velhos queridos meus pais
Que eu sinta meu pago dileto feliz a cantar madrigais
Que eu veja meu mundo de outrora com todas as coisas iguais Bis
Cds os monarcas á Venda