MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
odisseia das flores - as palavras voam
Somos reflexos daquilo que pensamos
Então tome cuidado pra amanha não estar em pranto
Se você plantar o ódio, rancor
E a maldade vai colher os frutos na mesma probabilidade
Sem estar em vantagem ou desvantagem
Só depende da sua vontade
Você sabe de quem é a responsabilidade?
Preste atenção ao seu redor olhar na bola
Do olho de cada um veja
Só não estou só na garganta um nó
Mas de mim não tenha dó nem piedade
Artificialidade vocês sabem
Hoje não me engano me espanto
No entanto me levanto e vou à luta
Mesmo sendo a última posso me tornar primeira
Persistência é a chave independente
Da rasteira que tomou
Você levantou continuou arrivismo
Quem pensou se enganou errou
Conquistar meu espaço com suor eu vou
Assim eu sou! mais uma estrela
Remanescendo da tempestade
Vivo ambigüidade, amor
E ódio sem faltar cumplicidade
Nas amizades que são poucas as verdadeiras
O difícil é aprender e conviver com as diferenças
Uma tarefa onde a minoria tem a humildade
De se redimir e aceitar adversidades
Não estou sozinha não! chega irmandade
Ã? verdade respeito e consideração
Fazemos da nossa arte mais que um dom
Muitos não entendem a vibe, é de coração
De longe a visto quem é falso e quem é irmão
Se não percebe não conteste não fale em vão
Sabedoria se adquire na vivencia viva então
De mochila no solado tambor na mão
Chega chegado desenrola eae firmão?
Cadê o free improvisado, começa a sessão
Fatos lembrados, não contados têm de montão
Pessoas vêm pessoas vão cada qual na sua função
Sempre deixam um aprendizado, satisfação
Eu to aqui não é à toa, tenho uma missão
Seja a paz para a guerra ou cantar informação
Sou odisséia não de homero, sou do "braszão"
Somos da rua malandragem se liga
No som ouça nosso som
As palavras voam
Como forma de canção
As palavras voam
Na rua inspiração
As palavras voam
Qualquer sentido e direção
As palavras voam
Nos ouvidos pousarão
Como forma de canção
Na rua inspiração
Qualuer sentido direção
Nos ouvidos pousarão
Já que canto enigmas decifra a poesia
O sol abatia a pele ardia no ponteiro meia dia
E se existisse arvoré na sombra dela descançaria
Desvendou meus trechos de ironia
Enquanto hoje eu pago preço
Pelos seus pelos meus erros
Sé sujeito tem receio observou a natureza
Entrou em disispero
Complexos ações sem sentido sem nexo
O futuro que nos aguarda e de ficar perplexo
Eu me disperto e vou aprocura de novoscaminhos
Desse mundo insano e minha jornada
Já dura vinte poucos anos
Tempo suficiente para trombar fulanos beltranos
Uns cuidando da vida alheia outros apenas sonhando
Como prezo aqueles de pensamentos sensatos
Que assim como eu exargam de imédiato
Que tem coisas na vida que estão ao contrario
E nada nada disso é ilario
Os muros virão nele farei um belo rabisco
Nem pisco e prejuizo uso todos os meus artíficios
E muitos me pergutaram o porque de tudo isso
Pequenos grandes grandes pequenos vicios
Me sentir mais leve, no flou a cada rima que soltar
Que saia da minha boca, com manchinha jô maloupas
Inspirações na matina, com neblina, reco-reco, percussão
Eis me aqui as três sistas
O sol brilha pra todos
Ã? tão fácil se purificar, negativa afastar
Pense o bem, pra retornar
Colherá o que plantar plantar, plantar
Alcançar objetivos, que são intuitivos sonhos perdidos
Corro insisto, vivo conhecimentos adquiridos
Pelos fatos ocorridos
O que foi bom transmito, receba
Abre o coração pra absorver
Positiva reviver, sinceridade
Que nascer parabéns se manter
Continue a trajetória sem nunca desmerecer
Erros acontecidos
Tem que ser esquecidos
E muitas vezes cometidos de novo
Um dia mais lindo pra nós que é o povo
Sem exceção me refiro a todos
Se gosta ou não gosta respeito o seu gosto
Aprenda a lição respeite o dos outros
Respeite, respeite, respeite, para ser respeitado
Me sentir mais leve no flou, vou
Me sentir mais leve no flou eu vou
Me sentir mais leve no flou a cada rima que eu soltar
A cada rima que eu soltar a cada rima
odisseia das flores - bolei um bob na rádio
Tô de bobera inspirada, o sol estala na lata
De role a pé na quebrada, trombo a rapazeada
De lupa, vestido amarelo, cabelo solto chinelo
Ligo as minas, demoro de fazer um som eu falo serio
A chay chega com as caixa, a le chega com os mic
Eu bolo um bob na radio, só pra expandir a vibe
Tá todo mundo a vontade, no clima marvinguei marley
Na praça quadra vermelha, na pura simplicidade
O som rola até umas horas, cerveja tem até de sobra
Parceiros juntos na roda, familia unida é vitória
Ã? claro, muito respeito, tem criança aqui no meio
Eu sei que somos espelhos, se é pra fazer faz direito
Odisseia é das flores e chega e faz várias rimas
Cantamo amores e dores, sem perder a disciplina
Já disse tô de bobera, inspirada na levada
Na ginga, vestido amarelo, de chinelo, tô em casa
Odisseia vem com as caixa e logo liga os mic
Bolamo um bob na radio, só pra expandir a vibe
Tá todo mundo a vontade, no clima marvinguei marley
Na praça quadra vermelha, na pura simplicidade
Deixa nós deixa nó deixa nós
Fica forte a sintonia unida por três voz
Deixa nós deixa nó deixa nós
Base, mc, batida na corrida não estamos sós
Nossa curtição é os ensaios até de domingo
Associação do véio a gente sobe o morro sorrindo
Franco da rocha, paisagem verde barroca
Uma vista histórica, no campão a gente embola uma prosa
Positivação mãe natureza, paranapiacaba
São thomé das letras pura beleza
Prainha branca maresias que encanta
A gente até canta afinal os males espanta
Deixa nós liberdade de expressão deixa
Deixa nós deixa inspirações do marley
Como o rei citou "uma coisa boa da música
"é que quando bate forte não sentimos dor"!
Odisseia vem com as caixa e logo liga os mic
Bolamo um bob na radio, só pra expandir a vibe
Tá todo mundo a vontade, no clima marvinguei marley
A praça quadra vermelha, na pura simplicidade
Ressucita o bob
Não deixa que ele morre
Cat fya on love mostre
Que bondade está dentro de você
Não é planta que modifica o seu ser
Senti o perfume
Das plantas das arvores, plante
Boas sementes
Roots, rap, reggae music dub
Outro lado da mente
Articula perfeitamente
Criativade master
Graffite, skate
Sistema de som mas grave
Consciência a tia vinda aí
Guarda no tic tac luminou chego na base
Refrão
odisseia das flores - desabafo
Nada ocorre por acaso
Quando me olho lembro do passado
No porta-retrato teu oitavo aniversario
Maus tratos, pai viciado é problemático
A revolta chega mais cedo mais tarde, é fato
Menina que vira mulher sabe como é que é
Nada foi tão fácil, mas me mantive em pé
E me mantenho sempre, independente da corrida
O mundo da tantas voltas, tranquilona faça a minha
Fiel de fechar fechei, não neguei, só eu sei
Dos perrei que passei não desandei, sabia o que queria
Meus castelos de areia viver em paz com minha família
Rezo todo dia deus nos livre da patifaria
Nem sempre com a manilha, na guerrilha adrenalina
Me envolvi tô envolvida, respeito e disciplina
Não ser como a maioria pra ter ibope na quadrilha
Se esquece do caráter talarica a própria amiga
Vixxi
Ã? embaçado, mas tem várias que age na? "crocro"
Não honra
Como é que nessas posso confiar?
Quando se tem, também tem balada semana inteira
Casa cheia, vida plena, mas se cair é só tristeza
Ã? um abraço sem deixar rastro "cês" tão ligado
Quem tem tem tem vantagem, certo ou não tá tudo errado
Desabafo de quem não apanha calado
Pode vim com a banca toda, sozim não "guenta"
Covarde é mato
O tempo passa e com ele a gente aprende
As leis da rua, respeito, postura, ser inteligente
Jamais julgar pra não ser julgado entende?
Quem deixa falha é cobrado, quem cria cobra se arrepende
Em todo corre seja qual for o corre ser sujeito
Pilantra, cagueta nas quebrada morre cedo
Tá de chapéu atolado quem pensa que tem peito de aço
Quem procura acha quem sabe o que eu digo tá ligado
Se é tudo nosso e nada nosso honra o que tu faz
Lado a lado tem que tá na guerra ou na paz
Amiga por interesse, trair é capaz
Tô legal de falsidade caminha sozinha e vai
Refrão
odisseia das flores - desarmamento
Não perca tudo por nada, armadilha preparada
Pessoas armadas, manhã, tarde madrugada
Sistema encoraja mantém forte o patrocínio
Começa o declínio cresce homicídio
Impede o destino, no direito de estar vivo
Um ato impulsivo gera o último suspiro
Efeito nocivo a violência expandindo
Destruindo a todos que seguem esse caminho
Caminho sozinha na minha armada de rima
Pronta para atirar história de vida vivida
Quantas mães vão chorar no tumulo de sua cria
Quanto tem que pagar para acabar com a covardia
A injustiça leva a vida, lá vem bala perdida
Leva mais uma vida, de lei essa é a sina
Crianças falecidas foram embora antes da hora
Mortalidade amplia epidemia que apavora
PARE ANTES DE APERTAR O GATILHO
NEM TENTE ENCONTRAR ALGUM MOTIVO
PENSE PODERIA SER SEU FILHO
SÃ? Deus TEM O PODER DE MUDAR O DESTINO
Ã? lei de talião, olho por olho dente por dente
Não se faz homens como antigamente
Click clack bang, tem bala no pente e quem sente? Só inocente
Incidente de repente, mas nem sempre penitente
Conflitos, crimes, suicídios ou acidente
Contribui para extinção da gente
Condomínio, Morro, Elite, favela treme
Não se anda sossegado mostra nos noticiários
Falta controle armamento apreendido fabricado
Arsenal restrito do Estado
Contrabando, fogo, vestígio é pólvora
Baleado impunidade, única prova
Legitima defesa carregar, disparar passividade
Vitima superar enxergar a claridade
Corações eterna luta
Desarmar gerações futuras
PARE ANTES DE APERTAR O GATILHO
NEM TENTE ENCONTRAR ALGUM MOTIVO
PENSE PODERIA SER SEU FILHO
SÃ? DEUS TEM O PODER DE MUDAR O DESTINO
Falso poder atraente envolvente temente
Que mente nem tente valente
No ventre somente semente do bem
odisseia das flores - fofoca
Se joga nem cola na bota na roda ideia não rola
Se toca sai fora, sem prosa que bosta!
Não somos fãs de canalha que deixa falha
Merece uma salva de bala na cara
Vermes que só fazem peso, só a língua pesa 1 tonelada
Ã? jô tem vários tipos de zé povim?
Cotovelo quadrado, cabeça verde, ti ti ti a as fifi?
E os fi fi, se não bastasse às fofoqueiras
Ainda por cima tem marmanjo que cuida sim e gosta sim
Aff! cuidar da minha vida, da dele e da do vizim
Todo dia igual mesma roti sem discipli
Aonde você pensa que vai chegar agindo assim?
Se quiser cuidar, te dou um gato junto sete vi
E não me venha com esses papo de moralista hipócrita
Adora apontar os defeitos dos outros
Mas não se olha não se toca
Claro, desta forma fica mais fácil se auto-afirmar
Incompetente precisa do erro alheio pra poder se destacar
Refrão
E aí fofoca cuida da minha vida, da dele e não se toca
Que você também erra e o mundão da várias voltas
Cuspiu pra cima caiu na testa agora toma
Se toca fofoca!
Sabe aquelas pessoas que querem ser legal
Mas não consegue?
Que se faz de amiga pra bisbilhotar sua vida
Ninguém merece
E se intromete, faz o transporte da conversa
Sem pagar frete
Cutuca onça com vara curta só pra vê se ela se mexe
Nem recebe pelo serviço faz com gosto e é de graça
Cuida da vida alheia é coisa feia, você não acha?
Jura que sabe, mas não sabe nada não
Quem acredita na conversa do vacilão eu não?
Nem vez com diz que me diz falou de mim tô nem aí
Sempre tô aqui cuido da minha vi
A zica existe sim, perreco furado papo atravessado
Conversa que desconversa deixa brecha, inventa recado
Errado sempre errado, conhecido como otário
Na banca tirado, ninguém quer colar do seu lado
Fala demais porque é culpado, tá ligado tem vários
Que não guarda a língua na boca
Porque não suporta o fardo
Refrão
odisseia das flores - lixo da moda
Elementar meu caro man, do que vale os dreads locks
Se a palavra não convém, meu bem
Chega fingir está tudo zen
Falar é fácil quero ver se o proceder se mantém
O meu estilo não copio até porque não é ético
Sigo em frente o meu caminho nas andanças manifesto
Canto o que vivo precioso dialeto
Juntamente com um bit combinando um belo verso
Respeito não é sucesso, quero um ingresso
Para uma longa trajetória, reconhecimento peço
Já que é o certo pelo certo, papo reto não faz curva
Fala que é da rua mais não anda na madruga
Preserva aparência, esquece da alma pura
Caindo em decadência
Enxerga vê se situa, hum... se situa
Luxo da moda lixo do mundo
Lixo da moda luxo do mundo
Luxo da moda lixo do mundo
Lixo da moda luxo do mundo
Todo mundo, todos mudos que absurdo!
Fim do mundo mas não mudo continuo
Rap sujo, eae marujo, poe escudo
E vem pro luxo vem pro lixo vem pra guerra
Vem com tudo, sobretudo não amarela
Terra a terra, atravessa a idéia é essa
Tamu junto nessa, tamu junto nessa
Tamu junto nessa, tamu junto nessa
Então vem, não são nos momentos de conveniência
Que vemos quem é quem
Mas na hora dificuldade e do aperto reconhecemos quem
Ã? sujeito quem merece respeito
São nas horas da dificuldade e do aperto é ai que vemos
Quem é quem, se é sujeito se merece respeito
Luxo da moda lixo do mundo
Lixo da moda luxo do mundo
Luxo da moda lixo do mundo
Lixo da moda luxo do mundo
Que imagem que viagem
So estou de passagem
Corrego na bagagem
Toda minha coragem
Deixou na ilhas todas as futildades
Ta suave o barco não afunda nessa tempestade
Que não perca a sanidade
Que entre as faces haja mais serenidade
Assim isso sim que style
odisseia das flores - não não não
Respeito mutuo assim que tem que ser
Entre você, família, marido, filho, amiga
No trabalho, no transito (brum) na pura calma tia
Há mille anos na corrida não se de por vencida
Eu sei que é complicado, também
Você amélia dentro de casa e ele nem vem
Cercado de mulher em seu harem
Interesseira, dissimulada é o que mais tem
Infelizmente o machismo continua tão presente
Por incentivo de muitas mulheres
Que querem ser só atraentes
Tipo objeto de vitrine pra ser consumido
Usar a bunda no lugar do cérebro, só quer viver disso
Não falo nada, aplaudo quem ta na batalha
Mais do que uma luta precisamos nos informar
Pra poder atuar
130 Tecelãs morreram carbonizadas
Por reivindicarem seus direitos e uma vida igualitária
Na sonoridade do ré mi fa só não está
La si estou aqui andari mistura madri terezi
Indira ghandi, chica da si, joana darki
Ana garibaldi, igualdade lutaremos até o fim!
Eis me aqui, citei varias guerreiras sim
Exemplo de força e coragem sem jamais desistir
Resistir é levantar mais que cair
Mulher pensante, cidadã, rapper vou seguindo assim
Não não não preciso rebolar pra ter ibope
Não não ser a miss simpatia pra ter nome
Não julgue o livro pela capa do que vê
Pois nem tudo é aquilo que parece ser
Vou que vou seguindo no meu flow daquele jeito
Eu vou respeitando pra poder ter o respeito
No som varias minas representam e tem talento
Com ideias construtivas, atitude e conceito
Eu não sou top, nem muito menos a boa gostosa
Só agora percebeu que a minha postura te incomoda
Falar que importa é bom, palavras belas conforta!
Meus pés sempre no chão, cada momento sua hora
E mostra que a razão está do seu lado
Se deixar até aposta
Esse som aí ta bom? ouve aí e vê se gosta
Escute a nossa proposta levar a rima
Sente é de coração está feita a obra-prima
Ter vivência de mulher, em carcaça de menina
Cada teste que vier fortalece só anima
Por isso tenho fé, afasto quem desestima
Subestima a minha auto-estima
A moeda tem dois lados cara ou coroa
Tem quem tem duas faces vai de pessoa a pessoa
Sinceridade é esculachar, então deixa pra lá
Nunca será esquecida se positiva a critica for
Quero andar para frente não para traz, por favor
Jah está com a gente guia nosso senhor
Proteção aqui ali, em qualquer lugar, vou que vou
Escudo invisível, mas sempre iluminado
Os desacreditados ficaram impressionados
Odisséia criando letrado pesado, não é sarcasmo
Rebolar pra ter ibope pra que nem preciso
Fico com meu sorriso ganho muito com isso
Retorno é recíproco
Refrão
Exibicionismo levantou seu ego
Qual será o mais novo traseiro de sucesso
Foi tão propicio achar remédio, pra curar seu tédio
Repudio no verso
Manipulada mais desejada pela massa
No próprio espelho você é a escrava
Individuo no seu individualismo
Triste vê pensamentos tão submissos
Se você quiser escrever eu dito, abaixo ao moralismo
Ã? que seu cinismo envergonha uma nação de heroínas
O regresso de comportamento contamina
De a sua liberdade a africanas mutiladas sem vidas
Que levam consigo amarguras que nunca serão esquecidas
Aqui as ruas são luminosas o sol traz a aurora
Pela manhã posso ver o despertar das rosas
Me movo, pulo escuto, canto em deus eu acredito
Observo e reflito, penso logo existo
Pra quem se faz de cego, surdo e mudo
A cada passo dessa odisséia
Evoluo e construo
Evoluo e construo
odisseia das flores - sem curva na ideia
Diretamente dos morros escuros de franco da rocha
Ã? das vielas sombrias do brás que a gente faz
O rap que invoca e continua com a proposta
E não se rende a essas bostas de valores banais
Somos a minoria clã anti-patifarias
Nossas opiniões trovões que mudam o clima
Causa reflexões, peso na consciência
Causa discussões para aqueles que não pensam
Entra em choque, odisséia não precisa rebolar pra ter ibope
Estamos falando de postura, não do tamanho do seu short
Uma mulher pode e deve ser sensual
Sem esquecer de usar a parte cerebral
O raciocínio é lógico estão bem claros os fatos
Abala o psicológico a conseqüência de seus atos!
Vulgaridade se torna o caminho pro fracasso
O lado errado com efeito imediato!
Ta tudo bem se o som agradou ou não agradou
Mas pelo amor, só peço mais respeito morou
Mais respeito com o operário, julgado, trabalho dobrado
Governo descaso paga de louco
Moleque de rua dando um trampo no olho dele sei que não olhou
Mais um desbaratinado passou sem se ligar no peso do teu flow
Sempre te julgam por sua aparência mas se esquecem da tua vivencia
Se não canta, não dança grafita nem risca provavelmente tratado com diferença
Dá um salve só pra quem ta nas pistas? se orienta!
Não se julgue superior quem ta junto na mesma vibe
Educação vem de casa, com licença por favor, se usa no baile
Arrogante, da ideologia que prega passa distante
Não caia em contradição
As ruas em observação constante
Arrogante, da ideologia que prega passa distante
Não caia em contradição
As ruas em observação constante
Só na flagrância
Bravo
Odisseia das Flores quem diria trilha para a guerrilha
Quem achou que somos mercadoria que você contrata e alicia
Para satisfazer o seu prazer pela orgia
De from com a hipocrisia sou fria e calculista
Não quero aparecer nessa mídia
Ã? festa quer revolução vai buscar sabedoria
Menos novela na sua vida
Em Missão sigo distinta
Polemica eles vão enquadrar aqui muita idéia para trocar
Sistema manipula aborda, fica onde esta
Abaixe a cabeça ou venha lutar
Um grande feito uma aventura e a nossa começa nas ruas
Direito de expressar a minha arma engatilhada
Na mira no alvo sem falha, mantenha a palavra dada
Porque carta marcada a gente logo descarta
Até o final é responsa meu sentimento da alma
Sente o perfume a essência chegamos!
odisseia das flores - só pros loucos
A rima que é rara há tempos guardada
Chega não para chega sem pala
Poder da palavra responsa de cada
Agradeço ao senhor pelo dom pela dádiva
De fazer rima, de fazer rap
Ã? minha sina
Conheci varias vidas e o sentimento só cresce
Me inspira e fortalece ilumina minhas preces
02 Ouvidos 01 boca se for pra falar, fale algo que preste
Galinha que acompanha pato morre afogado
Saca aquelas pessoas que perdem
A oportunidade de ficar calado?
Então cale-se cale-se cale-se!
Muito cálice de vinho tinto pra tomar
Idéia pra trocar quer saber por quê?
(porque porque por quê?)
Porque temos muito que viver e aprender
E solta os loucos do asfalto para o morro
Do morro para o asfalto
Tudo junto e misturado não cola cara safado
Ã? papo reto sem atraso e se atrasar vamos cobrar
Flores que da rua do asfalto do lixo nasce
Ã? odisséia verão outono inverno primavera
Atividade constante e se falasse os semblantes
Dos morros que visitamos não somos mais visitantes
Cada quebrada uma semente plantada, é o rap
Nosso protesto contra as patifarias
Sistema não auxilia, falta recurso na periferia
Fome criança família desemprego tráfico explica
E como fica? a gente acredita
O hip hop possibilita resgata vidas
Rima verdadeira, maloqueira brasileira
Ã? o clã na picadilha conhecido como sujeira!
E solta os loucos do asfalto para o morro
Do morro para o asfalto
Tudo junto e misturado não cola cara safado
Ã? papo reto sem atraso e se atrasar vamos cobrar
Somos milhares nada abala nossos pilares
Sairemos de todas as partes dessa cidade
Sem disfarces, rappers invade essa base
Reage contra as pilantragens de covardes
Atacam pelas costas com conversas tortas
Pagar pode esperar não vou marcar hora
Inveja, derrota, princípios, honra
Carrego no peito então vê direito
Quitar divida andar em qualquer lugar
Isso se chama conceito, mais respeito
O movimento é branco e negro
E de todos aqueles de sangue vermelho
odisseia das flores - vida urbana
Se chove implica já complica, vida urbana castidade
Enchente zica, franco fica ilhada sem velocidade
Alaga esquina barro em cima, espalhado na cidade
Água limpa desperdiça, cuida do bem da sociedade
Trem para no trilho, sem prosseguir viagem
O povo indignado com a falta de capacidade
Do eleito, do prefeito que errou e fez mal feito
Se tivesse planejado, não estaria desse jeito
Analise no geral, olhe em volta as famílias
Cinco salários economizado, perdido com essa covardia
Um detalhe racional água podre contamina
E ver tal situação, dá tristeza desanima
Manifesto em canção denuncio a burguesia
Quem rouba é ladrão, corrupção
Mostra na televisão o que acontece nessa trilha
Ele é julgado, condenado, engaiolado poucos dias
Cuidado eles são culpados
Apontados, não estão abalados
Chega nesse estado, fica complicado
Cartão postal publicado, nosso país atrasado
Helicóptero, sobrevoa, registra a imagem
Cruzeiro minha quebrada pros carro vira passagem
Comércio fecha as portas motivo calamidade
Produtos alimentos não têm mais utilidade
Saldão liquidação, oferta para manter portas abertas
Poeira sobe cheiro de merda, você não acredita
Olha a zica, sempre que chove a mesma fita
Mentes aflitas, desespero não hesita chega e fica
Implica complica, população necessita
Grita, suplica aqueles que em franco habita
Cobiça, enfeitiça político cheira carniça
Que seja feita a justiça afaste os parasitas
Desumana sacana, gira em torno de grana
E quem é que comanda vida urbana
A quantidade engana só minoria reclama
Da qualidade da cidade paulistana
Se chove implica já complica vida urbana
Se chove implica já complica
Se chove implica já complica vida urbana
Se chove implica já complica
odisseia das flores - brás
Brás onde o cinza predomina
Nos muros nos trajes dos bicos sujos
Urubu quando passa não faz barulho assalto no viaduto
Cuidado aí maluco centro, crako, na febre é um pulo
Zumbis pedras no caminho
Roda, asfalto, atrito
Quando me vê, passei e passo rápido
Aprendi andar sozinha no escuro
Andarilhos alucinados já não me assustam
Todos loucos, soltos pelo mundo
Pela sua resistência é que luto
Pela sua resistência é que luto
Albergues superlotados
Várias pragas vários diabos
Pede-se não chegar atrasado
Dia bom iguarias para todo ramo de comercialização
Função boa conexão
Piratininga escoltado menor cidadão
Febem são os filhos da ilusão
Fórum, mulheres, mães quando a libertação?
Pai, meu filho coloco em suas mãos
Amigos se foram perdidos, criamos asas e o perigo
Do ponto mais alto edifício são vito, a quebrada
A cidade eu avisto
27 Andares de corredores, mortes e maldades
Labirinto de portas e escadas
Quantas crianças caíram das sacadas
Já se foram todas famílias
Treme-treme ficaram pixos, sombras e ruínas
E a lembrança da primeira brisa
Daquele apartamento invadido deixamos só as cinzas
Andar no bras já não é como antigamente
Na transição era grafite, ideia, skate
Só as lembranças tempos que não voltam mais
Nossa quebrada abandonada deixou pra trás
Amigos primeiras loucuras conscientes
? johnnys? drinks, gargalhada naturalmente
Só as lembrnças tempos que não voltam mais
Nossa quebrada abandonada deixou pra trás
odisseia das flores - odisseia das palavras
Katy
De São Paulo no ar Catarina
A junção na parada é Floripa Odisseia e Palavra na rima
Aqui feminina então intimida há
Nossa ideia é usar a inteligência não tá na aparência se pá
Então sente o clima, se aproxima
Que o Rap do bom viemos buscar
Jô Maloupas
E nessa odisseia nessa caminhada
Já vi muita teoria pouca prática
Tática apática tipo antipática
Diz que tem visão mas só "umbigada" Para!
As favelas seguem sangrando é
Famílias inteiras em pranto
é Bala perdida tá se achando
E vocês se perdem com estética e levada
Chai
Ã? através da voz, é através das palavras
Através dos versos, melodias e levadas
Ã?, e "noiz" abala, porque "noiz" trabalha
O que vem da alma "nóiz" chega e espalha
E "noiz" "dixava" e nunca é as palhas
"Noiz" esculaxa uma par de canalha
E na virada da vida jornada
Não sustenta a verdade quem aqui deixar uma falha
Janaína
Rima de "balaclava" na odisseia das palavras
As mina aqui é lava, não trava, bate, crava
Ã? rima de missão, de ataque e munição
"Noiz" não fala de quadrada sem ter pego uma na mão
E na disposição "noiz" mete bronca, bronca
Se não soma então some, some Ouça, analise e questione
Fundamental pra quem usa o microfone
Afro Lety
Odisseia das flores e Palavra feminina
Sente a essência o clima Conexão de quem tá na guerrilha
"Tamo" aqui na ilha Ã? o elo, união
corrente que brilha
Sem curva na ideia na direção na linha
As palavras voam e reluz na neblina
Lapidada disciplina se tem coragem se aproxima
Odisseia e palavra feminina
Katy, Jô Maloupas, Chai, Janaína, Afro Lety
odisseia das flores - politicagem
odisseia das flores - brasileira
Brasileira
No toque do tambor a veia pulsa chega a arrepiar
Cadê o Pererê? Cadê o Boitatá?
Da rua "streetera" do Norte ao Sul
Musica periférica brasileira já cantou a Yzalu
Cantiga de roda, moda de viola
Tem partido-alto, pandeiro cavaco
Tambor do divino Espírito Santo
Ã? mistura de ritmo, sorriso e pranto
Bonito por fora, mas vejam vocês
Paraíso fiscal, tem rainhas e reis
Na Terra sem lei, Guerreira tem
As "fora" da lei, nós somos também
Me diga quem? Foi punido por alguém
O dinheiro fala alto e o lamaçal nas praias vem
Cadê o Pererê? Cadê o Boitatá?
Amarildo onde é que tá? Macunaíma junta tá
Em Terra de falsa democracia, Falsa Abolição
Produzir arte e cultura, um ato de revolução
O clima ta quente, Brasil brasileiro é terra de pandeiro
Ã? carnaval ano inteiro não só em fevereiro
Terra de axé de bem me quer de mal me quer
Em Salvador, tem pão tem circo e Dj nos toca discos, né?
Mulheres lindas, samba, bunda e mente consciente
Mas "tá" faltando comida no prato dessa gente
Tem hip hop, bossa, choro, domingo a domingo
Pra abrandar as amarguras desse povo sofrido
Índio, preto, branco, pardo, caboclo
amarelo, cafuso, mameluco
Miscigenação, contradição pra manter o preto excluso
Superação pra essa nação cheia de pecador
No toque do tambor a veia pulsa sim senhor
No toque do tambor a veia pulsa chega a arrepiar
Cadê o Pererê? Cadê o Boitatá?
Chai
Esse som de berimbau atabaque agogô
Lembranças que vem da infância, herança pra se guardar
Mas foram poucos que escutou o hino que ecoou
Da viola biriba, história viva sempre a tocar
Tempos modernos se valoriza uma burra cultura
Prioriza uma arte com rostinho ou bunda
Uma escultura padronizada, e a gente não se insere
Rotulações que não nos representa
Ã? Franco, é o Brás, Salvador
A mulher preta afirma a cor e tem o seu valor
Tradições transmitidas pela oralidade
Nessa história registramos essa passagem
Brasil, sejam bem vindos
Somos um povo conhecido, pela esperança pelo sorriso
De lugares belos, hoje um futuro incerto
Temer jamais eu continuo nesse manifesto
Ã? golpe, é trinta, é nosso corpo violentado
Ã? ódio gratuito nas redes tá tudo errado
Ã? muita desordem, na câmara no senado
Ã? guerra civil, é tiro pra todo lado
Ele só tinha dez anos sente o impacto
Ainda existe amor, eu sou Gueto, Afro onde for
Odisseia formou, sintonia sintonizou
Poesia, ginga, gira, som na base olha o corô
Não tenho medo do bicho papão dos atrasa lado
Aqui é herança de Maria Bonita do Cangaço
Ã? no toque do Berimbau
Mosquitinho doidão
Ã? no toque do Berimbau
Chega na palma da mão
odisseia das flores - fato
Barroca querida role de favela
Rimas preferidas classifico como belas
Mulheres atrevidas
pega o isqueiro ascende a vela
Cerimônia garantida, "ô" é Odisseia
Sou muito quebrada pro centro
rolê de favela, tô dentro
Sou mais o barro grudento
Prefiro os eventos dos quais me fazem sorrir
A força da voz não invento garante o meu sustento
Alimento o momento, a arte que vai reagir
Pode vim que tem vem meu bem
O Rap é forte também
Balança o corpo contagia, ninguém pode impedir
O bonde tá pesado o bonde não para
Boicota "noix" mas nossa voz não se cala
Ã? baile de favela, é sintonia é o fluxo
Do luxo ao lixo, do lixo ao luxo
Na net os nerd na bad, Investe na bad
Não passa de verme, prega o que não preste
Praga tipo peste na web só teste
Mas no tet a tet se perde
Cuidado que alguém te encontra
Pra vir te cobrar essa conta
Língua solta fala o que quer
Mas se escorregar, dar mancada
A ideia é pouca
O que os outros pensam de "noix"
não me interessa
"tamo" no corre bem veloz
é insônia mente inquieta
Leoas, lobas que defendem sua alcateia
Se enxergar só o lado ruim da vida
é só isso que terá dela
Conheça seu interior não somos só matéria
Quem é você no cara a cara sem plateia
Pode vir que tem
Pode vir que tem
Pode vir que tem
Cds odisseia das flores á Venda