MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
g.r.e.s. estácio de sá - samba-enredo 2010
Estou vestindo com as armas de Jorge
Meus inimigos não vão me alcançar
Tu és bondade pelo mundo inteiro
Santo padroeiro igual não há
Sou teu fiel seguidor, meu cavaleiro
Por dia mato um dragão, sou brasileiro
Estácio veste seu manto carregado de axé
Salve Jorge, guerreiro na fé
A pé eu vou
Empunhando a lança
Do Santo Guerreiro
Sou eu mais um filho de Jorge
Nesta legião herdeiro fiel
Vou seguir na missão
Na Capadócia nasceu, o menino lutou
Enfrentou desatino do imperador
O ser amado admirado
Invencível defensor
Estou vestindo com as armas de Jorge
Meus inimigos não vão me alcançar
Tu és bondade pelo mundo inteiro
Santo padroeiro igual não há
Rogar seus milagres em devoção
Fazer a criança virar um leão
Em proteção, orai ao glorioso Pai
Mesmo da lua por nós olhai
Amanheceu a alvorada anuncia
Divina alteza senhor da cavalaria
Prepare o feijão, ê baiana, põe tempero
Dá no couro, batuqueiro
Pra minha Estácio de Sá
Fazer da Avenida seu altar
g.r.e.s. estácio de sá - samba-enredo 1969 - gabriela, cravo e canela
Foi na Bahia
Na cidade de Ilhéus
Que surgiu um grupo de sertanejos
Fugindo da seca do sertão
Junto estava Gabriela
Maltrapilha com uma trouxa na mão
E a poeira escondendo
Todo o seu encanto e sedução
Nacib ao contratá-la não esperava
Que ela fosse tão bela
E a retirante sertaneja
Tivesse as mãos tão divinas e habilidosas
Nos saborosos quitutes da Bahia
Nacib exclamou com tanta beleza que via
Tão bela, ô tão bela
O cheiro de cravo e a cor de canela
Ele se apaixonou
E com ela se casou
Gabriela moça pobre do sertão
Gostava de cantiga de roda
E de dançar com os pé no chão
Festejava o ano novo
No salão mais rico de Ilhéus
Quando passou a "Pastorinha"
Festejando reisado a cantar
Gabriela abandonou luxo e riqueza
Saiu correndo, pegou o estandarte e foi pular
Toda aquela gente importante
Foi para a rua com ela festejar
Mais uma vez a mulata
Demonstrando seu valor
Uniu pobres e ricos
Com a força do amor
Toda a cidade de Ilhéus
Comentava o idílio de Gabriela
Mas Nacib compreendeu
Que ela era uma flor
Nasceu para enfeitar a vida
De prazeres e de amor
(Foi na Bahia...)
g.r.e.s. estácio de sá - samba-enredo 1970 - terra de caruaru
Em Pernambuco, na terra de Caruaru
Berço de tantas tradições
Do frevo e maracatu
Os violeiros, cancioneiros
Zabumbas, tantãs e pandeiros
Uma canção e sanfoneiros
Pregoeiros na feira
Viajantes caixeiros
Negros trabalhavam
Na colheita do algodão
Filhos de pioneiros estudavam
Para o progresso da nação
Na casa grande da fazenda
Igreja da Conceição
O requinte deste tema
O passado de glória
Na cidade moderna de Caruaru
Enriquecem nosso poema
A festa junina, o ciclo do natal
E o maracatu no carnaval
Oi, maracatu, maracatu cantarei
Oi, maracatu, maracatu gingarei
Oi, maracatu, maracatu cantarei
Oi, maracatu, maracatu gingarei
(Em Pernambuco)
g.r.e.s. estácio de sá - samba-enredo 1971 - brasil turístico
Brilha sob este céu azul,
O que me faz sentir
Orgulho e sedução
Exaltando os bravos bandeirantes,
Seus lindos campos floridos,
Suas flores verdejantes
As cataratas do Iguaçu,
Gruta de Maquine,
Terra do Batuquejê de Aruanda,
E do famoso candomblé,
Do frevo e maracatu
Salve Iracema
Oh! Lugar
Beleza suprema, poema
Boi bumba oi!
Turismo tem
Em todos os recantos
Tem no norte, tem no leste
Tem no centro, oeste, sul
Quem parte leva saudade de alguém
Do clima tropical
Quem fica pela cidade
Desse país majestade
Vai ficar lembrando o carnaval
Vaquejada, o mestre Aleijadinho
São riquezas que enobrecem
Novos caminhos
Pelos lindos cantos e recantos
Ã? que eu canto:
Venham ver o meu Brasil Tri-Campeão:
La la la ia la
La ia la ia la ia la ai...
g.r.e.s. estácio de sá - samba-enredo 1972 - rio grande do sul, na festa do
O negro na senzala cruciante
Olhando o céu pedia a todo instante
Em seu canto e lamentos de saudade
Apenas uma coisa, liberdade
Na região denominada Preto Forro
Lá na Serra do Mateus
Na Boca do Mato
Todo negro dono de sua liberdade
Na maior felicidade
Se dirigia para lá
Reunidos davam inicio à festança
Com pandeiros, tamborins, xexeréis e ganzás
Oeô, oea
Saravá meu povo
E salve todos os Orixás
Sob o clarão da lua
E o fogo do lampião
A capoeira era jogada
Sempre ao som de um refrão
"Você me chamou de moleque
... Moleque é tu"
Rio Grande do Sul
Seu folclore sua gente
Também participaram
Desta festa diferente
Oeô, oea
Saravá meu povo
E salve todos os Orixás
g.r.e.s. estácio de sá - samba-enredo 1974 - heroínas do romance brasileiro
Na festa que Rei Momo anuncia
Com suprema alegria, Carnaval
São Carlos nas asas da poesia
Cantará com galhardia
Um enredo original
Com arte, grandes mestres escritores
Perpetuaram amores imortais
Fixando na posteridade
Damas da sociedade nacional
Na suntuosidade dos salões
Ou nos agrestes sertões e saraus
Um clima de romance se fazia
Quando uma delas surgia
Com seu porte escultural
E com seus requintes e maneiras
Projetando a mulher brasileira
No cenário mundial
Músicos, poetas e pintores
Inspirados em seus amores
As fizeram imortais
São conhecidas pelo mundo inteiro
As heroínas do romance brasileiro
Ã? ô ô vamos cantar
Com as heroínas neste tema singular
Ã? ô ô vamos sambar
Com as heroínas que viemos exaltar
g.r.e.s. estácio de sá - samba-enredo 1975 - festa do círio de nazaré
No mês de outubro
Em Belém do Pará
São dias de alegria e muita fé
Começa com intensa romaria matinal
O Círio de Nazaré
Que maravilha a procissão
E como é linda a Santa em sua berlinda
E o romeiro a implorar
Pedindo a Dona em oração
Para lhe ajudar
(Oh! Virgem)
Oh! Virgem Santa
Olhai por nós
Olhai por nós
Oh! Virgem Santa
Pois precisamos de paz
Em torno da Matriz
As barraquinhas com seus pregoeiros
Moças e senhoras do lugar
Três vestidos fazem pra se apresentar
Tem o circo dos horrores
Berro-Boi, Roda Gigante
As crianças se divertem
Em seu mundo fascinante
E o vendeiro de iguarias a pronunciar
Comidas típicas do Estado do Pará
Tem pato no tucupi
Muçuã e tacacá
Maniçoba e tucumã
Açaí e aluá
(No mês)
g.r.e.s. estácio de sá - samba-enredo 1976 - arte negra na legendária bahia
Abram alas meus tumbeiros
Aos sete portais da Bahia
Ã? a arte negra que desfila
Com seus encantos e magia
Da sua terra, trouxeram a saudade
A capoeira, o berimbau
Os enfeites coloridos
O pilão, colher de pau
Iorubá, Bantos, Gegês
No terreiro dançavam
Samba e batuquegê
Falavam a língua nagô
Rezavam forte com fé
Talhando arte deixaram
Imagens do candomblé
Pro mau olhado, figa de guiné
Ricas mucamas de branco
Com flores num só canto
Vão a igreja do Bonfim ofertar
Água no pote ao Pai Oxalá
Saravá, Atotô Obaluaiê
Yemanjá, Ogum, Oxumarê
g.r.e.s. estácio de sá - samba-enredo 1977 - alô alô brasil, quarenta anos
g.r.e.s. estácio de sá - samba-enredo 1978 - céu de orestes no chão de estr
Ã? a vez de um poeta
E os seus versos despertam
Uma grande atenção
E as noites eram suas
As estrelas e a lua
Eram temas pra canção
Jornalista de conceito
Escrevia a respeito
Do Rio onde nasceu
Além de ser patriota
Era um bom carioca
Seu nome o Rio jamais esqueceu
Ele disse que o samba não é branco
Não é preto, é brasileiro
Ele é verde e amarelo
Ã? marcado com pandeiro
O poeta seresteiro
Que São Carlos vem mostrar
Era grande cancioneiro
Quando o samba de terreiro
Era no Estácio de Sá
Saudades da luz de lampião
Da flauta, cavaquinho e violão
Do poema e da prosa
Jamais vamos esquecer Orestes Barbosa
(Ã? a vez de um poeta...)
g.r.e.s. estácio de sá - samba-enredo 1979 - das trevas a luz do sol, uma o
Olê, olê
Olê lá,
Se a vida tem segredo
Urubu-Rei pode contar
Conta a lenda
Que os Karajás
Vieram do furo das pedras
Tal e qual os Javaés
E os Xambioás
No seu mundo encantado
Só na velhice que a morte acontecia
E a siriema despertou ô ô
A curiosidade que havia
Kaboi o Avoengo reuniu
Guerreiros para explorar a terra
E ficou desiludido
Resolveu contar tudo a seu povo
Que dividido partiu para um mundo novo
Kanaxivue
Bravo guerreiro casou com Mareicó
E foi procurar a luz
Para tornar o seu mundo bem melhor
Morreu numa imensa odisséia
Quando Urubu-Rei apareceu
Lhe deu a vida, o Sol, as estrelas
E o luar
E assim surgiu a lenda dos Karajás
g.r.e.s. estácio de sá - samba-enredo 1980 - deixa falar
Vai levantar poeira
Oi deixa o couro comer (Lêo Lelê)
O Estácio virou tema
Seu passado é um poema
Agora é que eu quero ver...
Ã? o samba, Iaiá
Ã? o samba, Ioiô
Mostrando pro mundo inteiro
O seu berço verdadeiro
Onde nasceu e se criou
Ã? samba de roda
Batucada e candomblé
Tem capoeira e gafieira dando olé
Foi Ismael
O criador da primeira escola
Ao som do surdo e da viola
Fez o nosso povo cantar
Poesia e fantasia
Num carrossel de ilusão
Viemos mostrar agora
O velho Estado de outrora -
Revivendo a tradição
Deixa Falar, ô...ô...
Deixa Falar
Relembrando aquele tempo
Que não pode mais voltar
g.r.e.s. estácio de sá - samba-enredo 1981 - quem diria, da monarquia à boe
g.r.e.s. estácio de sá - samba-enredo 1982 - onde hé rede há renda
Me preparei
Para o desfile principal
Já mandei fazer a fantasia
De renda bordada
Lá da ilha da Madeira
Já estou pronto
Para entrar na brincadeira
Ã? ô ô ô ô ô
No rendar, rendou
A lenda diz que a moça índia foi primeira
Tecelã e que a renda é brasileira
Vem de Portugal, eu sei
Quem joga a rede
Pega o peixe e faz a renda
Sá Maria, artesã e bordadeira imperial
Fazia renda no tear do casarão colonial
E a rendeira do sertão
Virou poema, cantiga de Lampião
Tudo isto vem mostrar
Que há rede e renda
Tanto aqui quanto além-mar
Vou deitar na rede
Vou sonhar os sonhos dela (bis)
E trazer muié rendeira
Pra rendá na passarela
g.r.e.s. estácio de sá - samba-enredo 1983 - orfeu do carnaval
No verso apaixonado de Orfeu
Reina uma mulher somente sua
Por este amor maior que o envolveu
Enlouqueceu e vagou pela rua
No amor ferido de Aristeu
E o feitiço de Mira
A amante abandonada
A dama negra a ele apareceu
Levando para sempre a sua amada
O morro emudeceu
Explode a dor no peito de Orfeu
E o poeta apaixonado
Canta ao céu desesperado
O grande amor que perdeu
(Oh! Lua)
Lua, oh! Lua
Musa amada, branca e nua
Quero lhe beijar e lhe dizer: Sou seu
E você dizer sou toda sua
Desceu do morro
Enfeitou sua tristeza
Fez seu reino de beleza
Das mágoas do seu coração
E este menestrel moderno
Procura até no inferno
A voz de sua razão
(e vai)
Vai aos orixás do Candomblé
Demonstrando sua fé
Cai na orgia
Porém nada mas fascina
Ao Pierrô sem Colombina
Na sua alucinação
Morreu Orfeu
Vencido pelo mal
Mas há sempre
Um Orfeu no carnaval
Cds g.r.e.s. estácio de sá á Venda