MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
delfins - a baía de cascais
Na baía de Cascais
Avistei ao longe um barco a arder
Perguntaste porque o sonhava
Olhei ao céu, não pude responder
Vejo o mar nos teus olhos
Ao contar-te velhos quadros
Das viagens, que o mar soube esconder
Eu pinto esta baía assim
E são mil cores ao pé de mim
Nesta baía eu descobri
Tantas imagens perto de mim
Só, no cais
Vou recordar esse teu olhar
à deriva no mar
Lembro o mar nos teus olhos
Ao deixar neste quadro
a saudade, depois de te perder
Eu pinto esta baía assim
E são mil cores ao pé de mim
Nesta baía eu descobri
Tantas imagens perto de mim
delfins - à beira do fim
Baloiço preso por um fio
Num desespero sem saída
Mergulho fundo no vazio
Do desencontro que é a vida
Estou à beira do fim
Já não aguento mais
E nunguém quer saber...
Tudo é demais
Só me faz sentir baralhado
Tenho a vida em suspensão
Ecos, vozes, frustrações em cima!
Tudo é demais
Acabo sempre só e perturbado
Toda a vida a ambição
O trabalho e a educação p'ra quê?!
P'ra nada...
Estou à beira do fim
Já não aguento mais
Alguém me dê coragem
P'ra eu não acabar
Pai, agarra-me a mão
Que eu estou a escorregar...
Pai, obriga-me a continuar...
delfins - a casa em sintra
Eu sei de uma casa em sintra
Que era onde eu queria morar
Respirar o ar sagrado
Que os antigos conheciam
Sintra foi por muito tempo
O santuário de peregrinação
Era aqui que acabavam
As viagens todas em meditação
E eu vejo aquelas casas
Dos que moram lá em baixo
Não se dão conta de nada
Nunca deram atenção
Ao esplendor da luz da lua
E a todo o ministério quando a noite cai
Qualquer um fica perdido
Não vê no escuro para onde é que vai
Era numa casa em sintra
Que eu gostava de morar
Nos lugares do fim do mundo
Onde a história se escondeu
Era numa casa em sintra
Bem por cima de todo o mar
Que eu gostava de ir ao fundo
Descobrir bem quem eu sou
Eu deixei meu cavalo
Nos jardins de monserrate
Porque quis impressioná-lo
Com o chão que pisaria
Da minha janela em sintra
Vejo viver todo o universo
A minha guitarra em sintra
Deixa-me ouvir todo o universo
Era numa casa em sintra
Que eu gostava de morar
E o desejo era tão grande
Que assim aconteceu
É na minha casa em sintra
Que eu gosto de chegar
Descansar da volta ao mundo
Descobrir bem quem sou eu
Vamos lá subindo
Por esses montes fora
Que a manhã vem vindo
Dos lados d'aurora...
delfins - a chama ardente
Eu sentia a vinda da nova visão
Eu sentia a mudança
Nas chamas de uma casa em fogo em celebração
Eu sentia u calor de um corpo a arder
Eu sentia a tentação
Daquelas festas de verão até o amanhecer
Eu sei lá u que sentia - também seria amor?
Sei lá u que fazia - será que fiz amor?
Eu sei lá u que dizia
Sei lá onde eu ia
Sei lá u que fazia, amor...
A chama ardente vela por mim
A chama ardente está entre nós
Eu sentia-te a chorar como um bebe
Eu sentia em ti u medo
De olhares para o céu i queimares u nosso segredo
Eu sei lá u que sentia - também seria amor?
Sei lá u que fazia - será que fiz amor?
Eu sei lá u que dizia
Sei lá onde eu ia
Sei lá u que fazia, amor...
A chama ardente vela por mim
A chama ardente está entre nós
delfins - a cor azul
Reflete toda a nossa vida
Aumenta o maior dos sonhos
A procura de um futuro
Que nao vem nos jornais
E assim da uma nova vida
A um gato que ja gastou sete
Ninguem ve a luz do tunel
Sem olhar a cor do mar
(Chorus)
Azul!A cor azul
O ceu do mundo
Uma luz para nos salvar
Nao importa sol ou sombra
Nao importa o preto e branco
Que os meus sonhos sao as cores
Todas juntas numa so
Repeat chorus
(chorus2)
Oh,azul
A cor azul
Vai-nos salvar
Vai-nos guiar, iluminar
Quero ver o teu olhar azul
A brilhar no meu caminho
Quero ver o teu sorriso azul
Quero ser o teu golfinho
Repeat chorus
Repeat chorus2
delfins - a estrela da vida
A estrela da vida
No céu a brilhar
À noite é que guia
O meu caminhar
E quando amanhece
Sei sempre onde estou
Qua a noite protege
Quem acreditou
E tu também vens
Também podes vir...
Esquecidos da vida
Não hão-de encontrar
A estrela perdida
A estrela da vida
Que na escuridão
É sempre precisa
E em nenhum lugar
Descansarão
Da sua loucura
Não hão-de encontrar
Outra direcção
Por mais que a procurem...
A estrela da vida
É sempre precisa!
delfins - a nossa vez
A nossa vez há-de chegar
A nossa voz há de cantar
O Tanto que há por dizer
As nossas mãos hão-de-se unir
Não há idade para conseguir
Que o tempo fala de nós
E o mundo inteiro vai saber
Vai ouvir
O que é preciso é vencer
Para cantar
Não tenhas medo do que há-de vir
Que a vida escolhe quem quer sorrir
E o vento chama por nós
E o mundo inteiro vai saber
Vai ouvir
O que é preciso é amar
E vencer
E o mundo inteiro vai saber
Vai ouvir
O que é preciso é amar
E vencer
Produção - Fernando Cunha
1995
delfins - a primeira vez
Diz-me quem és
Se me quiseres...
Diz-me o que trazes nesse olhar
E dança pra mim
E mais não quero saber!
Que o tempo é de rir
Vou-te divertir!...
E a noite passa a dia
Quando a festa terminar
Na primeira vez contigo
Eu só quero aproveitar..
A primeira vez!
Diz-me quem és
Se você quiser
Dá-me o que trazes nesse olhar
E dança pra mim
E mais não quero saber!
Que o tempo é de rir
Vou-te divertir!...
E a noite passa a dia
Quando a festa terminar
Na primeira vez contigo
Eu só quero aproveitar...
A primeira vez!
Ninguém me vê
Noutros lugares
Ninguém me encontra
Outra vez
Sem ser aqui!...
E mais não vão saber!
Que o tempo é de rir
Vou-me divertir!...
E a noite passa a dia
Quando a festa terminar
Na primeira vez contigo
Eu só quero aproveitar...
A primeira vez!
Agora eu vou
Adeus, talvez...
Que a nossa noite terminou
E tudo acabou...
E amanhã
Há festa outra vez
Eu vou contigo
Ou sem ti...
delfins - a queda de um anjo
Testemunhos da verdade
Tanto vão de mão em mão
Que se perdem com a idade
Porque ninguém nasce ensinado
O que aprendi já está errado
Não acredito no meu passado
(refrão)
É a queda de um anjo
Em cima de um homem
Que ao ganhar idade
Perde a razão
Ontem liam evangelhos
Hoje é lei a constituição
Mas que ninguém me dê conselhos
Nunca gostei que a maioria
Organizasse o meu dia a dia
Não acredito em democracia
É a queda de um anjo
Em cima de um homem
Que ao ganhar idade
Perde a razão.
A todos os anjos
De todos os sexos
Agarrem as asas
ao cair do chão.
delfins - a tempestade
Pedra e cimento
Não vão parar
A onde de calor
AHHHHHH
(Chorus)
E de repente
Não sei porquê
Chega a tempestade
E muda a gente
O meu corpo de água cai
E sopra o vento
Ninguém o vê
Passa na cidade e leva a gente
O meu corpo de água vai
E no momento,
Sem sentir dor
Fico sem saber
Nada
Não é diferente
De um velho amor
Forte e dormente
AHHHHHHHH
(Chorus 2x)
Cidade..... Quente
Cidade..... Temporal
Temporal....
(Repeat till end)
delfins - a voz do crime
Chegou a hora de falar tão baixo
Que te ouvirei respirar
Chegou a hora de falar tão baixo
Que apenas te irei segredar
E o som de uma guitarra elétrica
Que não consigo afinar
E o som de uma guitarra elétrica
Não me deixa descansar
Já me está a transtornar...
A voz do crime, falou-me assim:
"Rapaz do crime... sonhador!"
Oiço esta voz dentro de mim
Não consigo vencer, nem sequer combater
E o som de um carro numa curva
Que não consigo ultrapassar
E o som de um carro numa curva
Só me leva a derrapar
Já me está a transtornar...
A voz do crime, falou-me assim:
"Rapaz do crime... sonhador!"
delfins - a voz do mundo
mundo
da lei de escritura e lei natural
já temos traçados os mais principais;
venha a lei de graça, porque os mortais
alcancem a glória de sempre eternal
venha o primeiro
glorioso João, santo pregoeiro,
santo sem mágoa de Deus enviado,
santo nascido e santificado,
mostrando às gentes alto cordeiro,
com muito cuidado
delfins - abertura
...e eu vou chegar
e eu sinto tudo
e é a aventura
e sem descansar
eu sinto tudo
e quando eu chegar
é a abertura!
não tem princípio
não tem fim
não cabe no pensamento
e ao infinito
eu vou por mim
só tem lugar o sentimento
delfins - ao passar um navio
Todas as vozes
de todos os mundos
devem cantar
para sempre assim
e cedo passa a hora
e o sonho que tarda
e essa voz que chora
é só porque sabe...
que ao passar um navio
fica o mar sempre igual
ao passar uma vida
fica o sonho sempre igual
todas as vezes
em todos os mundos
devia amar-te
para sempre assim
e loge vai a hora
e o sonho que tarda
e essa voz que chora
é só porque sabe...
que ao passar um navio
fica o mar sempre igual
ao passar uma vida
fica o sonho sempre igual
vou passar um navio
ver o mar sempre igual
vou gastando uma vida
que o meu sonho é sempre igual
delfins - aquele inverno
Há sempre um piano
um piano selvagem
que nos gela o coração
e nos trás a imagem
daquele inverno
naquele inferno
Há sempre a lembrança
de um olhar a sangrar
de um soldado perdido
em terras do Ultramar
por obrigação
aquela missão
Combater a selva sem saber porquê
e sentir o inferno a matar alguém
e quem regressou
guarda sensação
que lutou numa guerra sem razão...
sem razão... sem razão...
Há sempre a palavra
a palavra "nação"
os chefes trazem e usam
pra esconder a razão
da sua vontade
aquela verdade
E para eles aquele inverno
será sempre o mesmo inferno
que ninguém poderá esquecer
ter que matar ou morrer
ao sabor do vento
naquele tormento
Perguntei ao céu: será sempre assim?
poderá o inverno nunca ter um fim?
não sei responder
só talvez lembrar
o que alguém que voltou a veio contar... recordar...
recordar...
Aquele Inverno
Cds delfins á Venda