MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
casuarina - disritmia
Eu quero
Me esconder debaixo
Dessa sua saia
Prá fugir do mundo
Pretendo
Também me embrenhar
No emaranhado
Desses seus cabelos
Preciso transfundir
Seu sangue
Pro meu coração
Que é tão vagabundo...
Me deixa
Te trazer num dengo
Prá num cafuné
Fazer os meus apelos...(2x)
Eu quero
Ser exorcizado
Pela água benta
Desse olhar infindo
Que bom
É ser fotografado
Mas pelas retinas
Desses olhos lindos
Me deixe hipnotizado
Prá acabar de vez
Com essa disritmia...
Vem logo
Vem curar seu nego
Que chegou de porre
Lá da boemia...(2x)
Eu quero
Ser exorcizado
Pela água benta
Desse olhar infindo
Que bom
É ser fotografado
Mas pelas retinas
Desses olhos lindos
Me deixe hipnotizado
Prá acabar de vez
Com essa disritmia...
Vem logo
Vem curar seu nego
Que chegou de porre
Lá da boemia...(6x)
casuarina - 400 anos de favela
400 anos de favela
Sem água, com mágoa
400 anos de favela
Sonhando com ela
Arranjou um moço da cidade
Hoje ela tem vida melhor
400 anos de favela
E eu só levando a pior
400 anos de favela
Sem água, com mágoa
400 anos de favela
Sonhando com ela
Arranjou um moço da cidade
Hoje ela tem vida melhor
400 anos de favela
E eu só levando a pior
casuarina - deixa o sol sair
Era certo
Perdi na brisa o cheiro dessa flor
Um deserto
Tentei não pensar mais naquela dor
Fui honesto
Resisti ao medo intenso de te ver partir
Em protesto
Resolvi voltar
Só pra te ver sorrir
Diz que esse amor não terminou
Deixa o sol sair
Ele ao brilhar pode esquentar teu coração
Diz que esse amor não terminou
Deixa o sol sair
E se você não se perder
Volta pra mim...
casuarina - vaidade
Deixa esse espelho de lado
Que apaixonado me entrego a você
Eu não me chamo Narciso,
No entanto preciso que atenção me dê
Mesmo com toda ilusão que há no teu coração
Dos amores pequenos
Carinho nunca é demais
Vaidade nunca é de menos (2x)
Você desprezou minha dor de uma forma covarde
E fez renascer aquela ansiedade
Que eu já nem sabia o que era sentir
Você se portou com certeza de forma pequena
E não mereceu essa pele morena
Primeiro presente que a vida lhe deu
Mas na verdade esse samba era só pra falar de mim,
Não de ti
Eu que me olhei nesse espelho
E que não gostei nada do que vi
Por sobre teus ombros eu vi um menino acanhado
Proponho deixarmos nós dois a vaidade de lado
casuarina - o bem do mar
O pescador tem dois amor
Um bem na terra, um bem no mar
O bem de terra é aquela que fica
Na beira da praia quando a gente sai
O bem de terra é aquela que chora
Mas faz que não chora quando a gente sai
O bem do mar é o mar, é o mar
Que carrega com a gente
Pra gente pescar
O bem do mar é o mar, é o mar
Que carrega com a gente
Pra gente pescar
casuarina - a roda morreu
A roda morreu
O samba parou
Só sobrava eu
Quando o sol chegou
E invadiu
Meu olhar
Ainda embalado
Pelo embriagar
Encontro refúgio no colo do copo
Troco a tristeza por celebração
Não saio da festa até perder o foco
Tropeço nas pernas dessa solidão
Já sou tarimbado em cair na calçada
Já vendi fiado minha humilhação
No ato da queda já não sou de nada
Até recobrar a razão
Entrego a alma
No corpo da cama
Levanto com calma
A roda me chama
Entrego a alma
No corpo da cama
Levanto com calma
A roda me chama
Chegou
Na vibração dos tambores
Na resposta das pastoras
No povo todo a cantar
E na ilusão
Do balcão do bar
Finjo que o tempo já é bom pra sonhar
Chegou
No romper da madrugada
Já não preciso de nada
Pra garantir o meu bem-estar
Mas meu coração
Sabe onde está
Toda solidão que me faz chorar
casuarina - aquarela brasileira
Vejam essa maravilha de cenário
É um episódio relicário
Que o artista num sonho genial
Escolheu para este carnaval
E o asfalto como passarela
Será a tela do Brasil em forma de aquarela
Caminhando pelas cercanias do Amazonas
Conheci vastos seringais
No Pará, a ilha de Marajó
E a velha cabana do Timbó
Caminhando ainda um pouco mais
Deparei com lindos coqueirais
Estava no Ceará, terra de Itapuã
De Iracema e Tupã
E fiquei radiante de alegria
Quando cheguei na Bahia
Bahia de Castro Alves, do acarajé
Das noites de magia, do candomblé
Depois de atravessar as matas do Ipú
Assisti em Pernambuco
A festa do frevo e do maracatu
Brasília tem o seu destaque
Na arte, na beleza, arquitetura
Feitiço de garoa pela serra
São Paulo engrandece a nossa terra
Do leste, por todo o Centro-Oeste
Tudo é belo e tem lindo matiz
No Rio dos sambas e batucadas
Dos malandros e mulatas
De requebros febris
Brasil, essas nossas verdes matas
Cachoeiras e cascatas
De colorido sutil
E este lindo céu azul de anil
Emoldura em aquarela o meu Brasil
casuarina - arco-íris
Além do arco - íris o mundo é mais belo
Tem tanto castelo suspenso no ar
Além do arco - íris o tempo é sem pressa
Pois nada começa
Nem pode acabar
Além do arco - íris até mesmo o sonho
Não fica tristonho de ser sonho só
Além do arco - íris a lua é mais cheia
E o som pela areia espalha ouro em pó
Além do arco - íris as nuvens não correm
Os rios só morrem nos braços do mar
Além do arco - íris não tem céu deserto
E o longe é mais perto
Que qualquer lugar
Além do arco -íris mais livre descalça
A vida é uma valsa falando de amor
E o próprio arco - íris a gente até acha
Que dorme na caixa de lápis de cor
La laia laia laia laia
Laia laiá laiáááá
casuarina - baile no elite
Fui a um baile no Elite, atendendo a um convite
Do Manoel Garçom (Meu Deus do Céu, que baile bom!)
Que coisa bacana, já no Campo de Santana
Ouvindo o velho e bom som: trombone, sax e pistom.
O traje era esporte e o calor estava forte
Mas eu fui de jaquetão, para causar boa impressão
Naquele tempo era o requinte o linho S-120
E eu não gostava de blusão (Que era questão de opinião!)
Passei pela portaria, subi a velha escadaria
E penetrei no salão. (Quase morri do coração)
Quando dei de cara com a Orquestra Tabajara
E o popular Jamelão, cantando só samba-canção.
Nonato e Norega, Macaxera, Zé Bodega
Nas palhetas e metais (E tinham muitos outros mais)
No clarinete o Severino solava um choro tão divino
Desses que já não tem mais (E ele era ainda bem rapaz!)
Refeito dessa surpresa, me aboletei na mesa
Que eu tinha já reservado (Até paguei adiantado)
Manoel, que é dos nossos, trouxe um pires de tremoços
Uma cerveja, um traçado (Pra eu não pegar um resfriado)
Peguei minha Brahma, levantei, tirei a dama
E iniciei meu bailado (No puladinho e no cruzado)
Até Trajano e Mário Jorge que são caras que não fogem
Foram se embora humilhados (Que eu estava mesmo endiabrado!)
Quando o astro-rei já raiava e a Tabajara caprichava
Os seus acordes finais (Para tristeza dos casais)
Peguei a pequena, feito artista de cinema
Em cenas sentimentais (à luz de um abajur lilás).
Num quarto sem forro, perto do pronto-socorro
Uma sirene me acordou (em estado desesperador)
Me levantei, lavei o rosto, quase morto de desgosto
Pois foi um sonho e se acabou
(Que o papa é pop e o hip-hop já chegou e dominou)
A Tabajara é muito cara...
e o velho sonho... já passou...)
casuarina - cabelos brancos
Não falem desta mulher perto de mim
Não falem pra não lembrar minha dor
Já fui moço, já gozei a mocidade
Se me lembro dela me dá saudade
Por ela vivo aos trancos e barrancos
Respeitem ao menos os meus cabelos
Brancos
Ninguém viveu a vida que eu vivi
Ninguém sofreu na vida o que eu sofri
As lágrimas sentidas
Os meus sorrisos francos
Refletem-se hoje em dia
Nos meus cabelos brancos
E agora em homenagem ao meu fim
Não falem desta mulher perto de mim
casuarina - canto de ossanha
O homem que diz "dou"
Não dá!
Porque quem dá mesmo
Não diz!
O homem que diz "vou"
Não vai!
Porque quando foi
Já não quis!
O homem que diz "sou"
Não é!
Porque quem é mesmo "é"
Não sou!
O homem que diz "tou"
Não tá
Porque ninguém tá
Quando quer
Coitado do homem que cai
No canto de Ossanha
Traidor!
Coitado do homem que vai
Atrás de mandinga de amor...
Vai! Vai! Vai! Vai!
Não Vou!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Não Vou!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Não Vou!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Não Vou!...
Que eu não sou ninguém de ir
Em conversa de esquecer
A tristeza de um amor
Que passou
Não!
Eu só vou se for prá ver
Uma estrela aparecer
Na manhã de um novo amor...
Amigo sinhô
Saravá
Xangô me mandou lhe dizer
Se é canto de Ossanha
Não vá!
Que muito vai se arrepender
Pergunte pr'o seu Orixá
O amor só é bom se doer
Pergunte pr'o seu Orixá
O amor só é bom se doer...
Vai! Vai! Vai! Vai!
Amar!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Sofrer!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Chorar!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Dizer!...
Que eu não sou ninguém de ir
Em conversa de esquecer
A tristeza de um amor
Que passou
Não!
Eu só vou se for prá ver
Uma estrela aparecer
Na manhã de um novo amor...
Vai! Vai! Vai! Vai!
Amar!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Sofrer!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Chorar!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Dizer!...(2x)
casuarina - canto do trabalhador
Vamos trabalhar sem fazer alarde
Pra pisar com força o chão da cidade
A vida não tem segredo
Quem sentado espera a morte é covarde
Mas quem faz a sorte é que é de verdade
É só acordar mais cedo
É só regar, pra alimentar o arvoredo
Por essa luta eu não retrocedo
Pra ver toda a mocidade
Com os frutos da liberdade
Escorrendo de entre os dedos
Que é pra enterrar de uma vez seus medos
Vamos trabalhar sem fazer alarde...
Se não mudar, o barco bate no rochedo
E vai pro fundo como um brinquedo
É bom cantar a verdade
Pro povo de uma cidade
E deixar de arremedo
E aí vai virar mais um samba-enredo
Vamos trabalhar sem fazer alarde...
casuarina - certidão
Refrão:
Certidão
É papel que não preciso, não
Pois o samba que hoje canto
É íntimo e tem razão de ser
As palavras não são sem querer
Eu já sei secar meu pranto
Com a força do meu bordão
Autêntica inspiração
De quem só vê beleza
O samba é universal
Razão primordial
Do som
Ninguém detém o dom
E digo com certeza:
É público tal e qual
O nosso carnaval
Mas, vem...
Desata a criar também
Que a nossa natureza
Precisa brincar de Deus
Provar que é dos seus
Já vou...
O mestre me endossou
Com toda gentileza
De quem tem no coração
Amor que não precisa
Repete refrão
Autêntica inspiração
De quem só vê beleza
O samba é universal
Razão primordial
Do som
Ninguém detém o dom
E digo com certeza:
É público tal e qual
O nosso carnaval
Mas, vem...
Desata a criar também
Que a nossa natureza
Adora brincar de Deus
Pra ver se é dos seus
Já vou...
O mestre me endossou
Com toda gentileza
De quem tem no coração
Amor que não precisa
Repete Refrão
casuarina - chiclete com banana
Eu só boto be-bop no meu samba
Quando o Tio Sam tocar um tamborim
Quando ele pegar no pandeiro e no zabumba
Quando ele aprender que o samba não é rumba
Aí eu vou misturar Miami com Copacabana
Chiclete eu misturo com banana
E o meu samba vai ficar assim
Tirurururiu bop-be-bop-be-bop
Tirurururiu bop-be-bop-be-bop
Tirurururiu bop-be-bop-be-bop
Eu quero ver a confusão
Tirurururiu bop-be-bop-be-bop
Tirurururiu bop-be-bop-be-bop
Tirurururiu bop-be-bop-be-bop
É o samba rock, meu irmão
É, mas em compensação
Eu quero ver o boogie-woogie de pandeiro e violão
Quero ver o Tio Sam de frigideira
Numa batucada brasileira
Quero ver o Tio Sam de frigideira
Numa batucada brasileira
Tirurururiu bop-be-bop-be-bop
Tirurururiu bop-be-bop-be-bop
Tirurururiu bop-be-bop-be-bop
Eu quero ver a confusão
Tirurururiu bop-be-bop-be-bop
Tirurururiu bop-be-bop-be-bop
Tirurururiu bop-be-bop-be-bop
Espia o samba rock, meu irmão
(Repete tudo)
casuarina - coringa
Não aprendi a blefar
Apostei minha última ficha
Dei muita sorte pro azar
Pra me espezinhar você sempre capricha
Eu sempre fui teu coringa,
Mas você bateu de canastra real
Teu baralho tem mandinga
Nada vai mudar a cartada final (2x)
A minha dama se foi
Com um valete qualquer
Pensei que tinha cacife,
Mas só ouros você quer
Hoje você vem com pedras, paus e espadas na mão
Só para cortar o naipe do meu coração
Entre trucos e retrucos
Eu nunca pensei
Que a tua tirania faria descartar o rei
Morto dentro do buraco
Eu hoje percebo que perdi
Nem aquele ás de trunfo me tira daqui
Amor de carta marcada
O teu jogo viciado não valia nada (2x)
Cds casuarina á Venda