Playlist Campanha E Cuiabano

campanha e cuiabano - linda paranaense

campanha e cuiabano - espora de prata

campanha e cuiabano - lá na fazenda

campanha e cuiabano - meu passarinho

campanha e cuiabano - rei da estrada

campanha e cuiabano - rolinha cabocla

campanha e cuiabano - briga na festança

campanha e cuiabano - a saudade dói

A saudade dói, se dói
Ela dói demais
Triste sem ninguém
Longe do meu bem
Eu não tenho paz

Malvada saudade que não vai embora
E me atormenta quase toda a hora
Suspiro doído é o que me devora
Sofrimento cresce, o peito padece
E a gente chora

A saudade dói, se dói
Ela dói demais
Triste sem ninguém
Longe do meu bem
Eu não tenho paz
A saudade dói

A saudade dói, se dói
Ela dói demais
Triste sem ninguém
Longe do meu bem
Eu não tenho paz

(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)

campanha e cuiabano - burro picaço

Cuidado com esse macho
Esse bicho tem fama de ser perigoso
Por ter matado um peão
O nome do burro ficou criminoso

Joguei o lombilho no burro
O macho se estremeceu
Apertei a barrigueira
O meu burrão se encolheu

Pulei em cima do couro
O povo de perto de medo correu
Mas, qual o quê minha gente
Pagão que me aguente ainda não nasceu

Cortei a crina do burro
No sistema meia lua
Pra cortar uma légua e meia
Meu criminoso nem sua

Pra varar uma tranqueira
Pular uma porteira por riba ele avoa
Faz ecos por os todos lados
No passo picado nas pedras da rua

Eu já vi burro ligeiro
Mas igual este ainda não
Enjeitei cinco pacotes
Do filho do meu patrão

Gosto muito de dinheiro
Cinco mil cruzeiros
Não leva o meu machão
Mas pra falar com franqueza
Não existe riqueza que compre o burrão

(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)

campanha e cuiabano - colchão de palha

Morava na minha choça
Muito triste acabrunhado
Tendo Deus por companhia
Pedindo gente ao meu lado

O vento frio da noite
Cortava que nem navalha
Ia dormir tão sozinho
No meu colchão de palha

Eis porém que até Adão
Teve sua Eva um dia
Tinha fé que Deus me desse
Um alguém que eu queria

Encontrei uns olhos negros
Que me deram confiança
Semente do amor nasceu
Carregado de esperança

Agradeci ao Senhor
Que é grande e nunca falha
E fui dormir satisfeito
No meu colchão de palha

Eu me lembro com saudade
Daquele feliz momento
Eu e ela ajoelhados
Para o nosso casamento

E no céu da minha vida
Nova luz iluminou
Até o pobre ranchinho
Em palácio transformou

Agora eu sou feliz
Nada mais me atrapalha
Já não durmo mais sozinho
No meu colchão de palha

(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)

campanha e cuiabano - dois barqueiros

Dezessete de janeiro
Triste hora foi chegada
Quando chegou um boiadeiro
Pra passar uma boiada
O rio tava espumando
Por causa da chuvarada
O destino do barqueiro
Nunca tem hora marcada

Joguei trinta boi na prancha
E afrouxei as carretia
Eu gritei pro companheiro
Tenha fé em Santa Maria
Mas o peso era demais
Até o cabo rangia
Fiquemo num desespero
Sem saber o que fazia

Nisso o cabo arrebentou
Coisa triste aconteceu
João Fidelis pulou na água
Logo desapareceu
Eu perdi o meu amigo
Foi o que mais me doeu
Eu não pude erguê uma cruz
No lugar que ele morreu

Hoje eu vivo aborrecido
O motivo eu já contei
Só lembro no companheiro
Nunca mais esquecerei
Tive muitas profissão
Mas nenhuma aproveitei
Adeus Porto do Rio Negro
Nunca mais lá voltarei

campanha e cuiabano - genuína cana verde

Uai, uai
Vou fazer a explicação
Quem ainda não conhece
Repare e preste atenção

Uai, uai
Vou fazer a explicação
Quem ainda não conhece
Repare e preste atenção

Esta é a cana verde
No estilo original
Meus colegas que me ouve
Não quero que leve a mal

Uai, uai
Não quero que leve a mal
Esta é a cana verde
No estilo original

Uai, uai
Não quero que leve a mal
Esta é a cana verde
No estilo original

Cana verde foi nascida
E criada no sertão
Hoje ela entrou no rádio
Já fizeram confusão

Uai, uai
Já fizeram confusão
Cana verde foi nascida
E criada no sertão

Uai, uai
Já fizeram confusão
Cana verde foi nascida
E criada no sertão

Até hoje ainda me lembro
Das festanças do arraiá
Eu cantava cana verde
Com outro pra proseá

Uai, uai
Com outro pra proseá
Até hoje ainda me lembro
Das festanças do arraiá

Uai, uai
Com outro pra proseá
Até hoje ainda me lembro
Das festanças do arraiá

Genuína cana verde
Deixo aqui esclarecido
Os versos têm que ser curto
Todos eles repetido

Uai, uai
Todos eles repetido
Genuína cana verde
Deixo aqui esclarecido

Uai, uai
Todos eles repetido
Genuína cana verde
Deixo aqui esclarecido

campanha e cuiabano - lá no rio grande

O gaúcho sai de casa
Pega logo o oito baixo
Carça a bota e põe a espora
E também veste o bombacho
Chapéu grande na cabeça
E o ponche vai no braço
Amontado no seu pingo
Ele nunca esquece o laço

Eu sou filho de gaúcho
E adoro o meu estado
É terra de boiadeiro
E de um povo educado
E que sabe corresponder
Tudo quanto lhe procura
Os gaúchos são assim
É gente sincera e pura

Apesar de tudo isso
Eu falo não é por luxo
Gosto muito do Rio Grande
Admiro os gaúcho
São valentes brasileiros
Da nossa rica nação
Os estados são unidos
Por isso somos irmãos

campanha e cuiabano - não sou culpado

cantado
O menino que há pouco perguntou
Pela mãezinha com vontade de chorar
Está ciente que ela chega a qualquer hora
Infelizmente ela foi pra não voltar

Eu tenho pena de contar ao meu filhinho
A história de uma mãe sem coração
O inocente para isso é criança
Jamais compreende o que é uma traição

Filho, nossos destinos são iguais
A sua mãe não volta mais
Esqueça ela, por favor
Porém o seu pai não é culpado
Pois também foi enganado
A sua mãe tem outro amor

Todas as vezes que ele pede soluçando
O regresso da mãe que o abandonou
É um punhal que atravessa em meu peito
Já não morri porque o dia não chegou

Não sei porque, ontem para lhe agradar
Um retratinho da ingrata lhe mostrei
Ele beijou e apertou contra seu peito
E tão contente não notou que eu chorei

Filho, nossos destinos são iguais
A sua mãe não volta mais
Esqueça ela, por favor
Porém o seu pai não é culpado
Pois também foi enganado
A sua mãe tem outro amor

campanha e cuiabano - sentimento sertanejo

Um outro amor existe em meu lugar
Ganhando os beijos que já foram meus
Ouvindo as mesmas mentiras cruéis
Que eu também ouvi dos lábios seus

Quando o outro lhe pagar
Com a mesma ingratidão
Aos meus braços voltarás
Implorando o meu perdão

Não devia perdoar
Mas ainda a quero bem
Volte logo meu amor
Sem você não sou ninguém

Quis esquecer a sua traição
Para tentar viver sem seu amor
Mas eu preciso dos carinhos seus
Como as abelhas precisam da flor

Igual a terra precisa do sol
Igual os peixes precisam do mar
Também preciso de você por que
Sem seu amor eu também não sei amar

Quando o outro lhe pagar
Com a mesma ingratidão
Aos meus braços voltarás
Implorando o meu perdão

Não devia perdoar
Mas ainda a quero bem
Volte logo meu amor
Sem você não sou ninguém