MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
amazan - a cabritinha
Quando eu nasci a minha mãe não tinha
leite, eu me crie igual bezerro
injeitado, mamei em vaca em tudo que
tinha peito fui criado desse jeito
fiquei mau acostumado.
Depois de grande ganhei uma cabritinha
e agora fico mamando nos peito da cabritinha.
Eu gosto de mamar nos peito
da cabritinha.(3x)
Mamo na hora que eu quero porque a cabrita
é minha.
A cabritinha adora comida quente
dorme em cama igual a gente
gosta muito de luxar, ela adivinha
a hora que eu to chegando
e vai logo preparando os peitinhos
pra eu mamar.
Eu gosto de mamar nos peito
da cabritinha.(3x)
Mamo na hora que eu quero porque a cabrita
é minha.
amazan - benedita aparecida
Quando eu tinha 15 anos de idade
eu arranjei a 1º namorada, foi
engraçado a namoro meu e dela,
eu abraçava e ela não dizia nada
dei um beijinho perto do ouvido
dela, falei pra ela diga o seu nome
pra mim, ela fechou os olhos
e entortou a boca e de voz rouca
começou dizendo assim
Sou, sou bebebeneneditatata apapaparecidadada
bebebeneneditatata apapaparecidadada.
Começei a rir ela ficou zangada
achei ate que ela estava brincando,
falei pra ela diga o seu nome direito
ela torssiu e começou a soluçar,
bateu os péis e lavantou os braços
eu achei logo que ela vinha me bater,
se levantou e começou a me bater e novamente
começou a me dizer.
Sou, sou bebebeneneditatata apapaparecidadada
bebebeneneditatata apapaparecidadada.
Falei pra ela eu vou ali comprar
cigarro, ela nervosa falou: vavavava
mememeu quequeridodo quequero fufufumar jaja.
Falei pra ela diga seu nome outra vez,
ela zangada me empurrou perante o povo
se encolheu, se esfregou e fez careta,
muito nervosa começou dizer de novo.
Sou, sou bebebeneneditatata apapaparecidadada
bebebeneneditatata apapaparecidadada.
Depois notei que a coitada era gaga
que o seu nome não sabia explicar,
seu nome era Benedita Aparecida, demorei
muito mais consequi decifrar eu fui embora
nunca mais a procurei mas parecia que ela
estava junto a mim ainda de noite na hora que
me deitava eu escutava uma voz dizendo assim:
Sou, sou bebebeneneditatata apapaparecidadada
bebebeneneditatata apapaparecidadada
amazan - nó apertado
A gramática brasileira / tem os seus adjetivos
Mas é nos substantivos / minha pergunta primeira
Me fale sobre as maneiras / desses grupos no setor
Se está sabendo o senhor / diga quais e quantos são
Ou diz ou perde a razão /desate o nó cantador
(Amazan)
Dos nossos substantivos / os nove grupos corretos
São eles próprios, concretos / abstratos. Primitivos
Compostos e coletivos / eu nisso sou professor
Faltam três vejam o senhor / comuns, simples,
derivados
Seus nós foram desatados / traga outro nó cantador
Eu quero nó apertado / se puder pode apertar
Nó quanto mais apertado / melhor para se desatar
(Luizinho)
Usando seu pensamento / me fale com rapidez
Do emprego dos porquês / com acento e sem acento
Eu também nesse momento / quero saber do senhor
Me fale ai, por favor / do junto e do separado
táí um nó apertado / desate o nó cantador
(Amazan)
Usando pra interrogar / o porquê é separado
E só é acentuado / se a frase ele terminar
Com acento sem separar / é se substantivo for
E afirmando meu senhor / é junto e não acentuado
Seu nó já foi desatado / traga outro nó cantador.
amazan - a bodega do matuto
Em alta voz e bom tom
a minha mãe já dizia:
- Se conselho fosse bom
não se dava, se vendia.
E eu que sempre lhe segui
confesso que me iludi
por arte não sei de quê
no dia que João Vermêi
me disse: _Eu tenho um concêi
pra mode dá a você.
Você vive feito um burro
trabalhando no pesado
todo dia dano duro
sem nunca ter resultado;
O concêi qu'eu vou lhe dá
se você me escutá
tá garantido o sucesso.
Venda tudo quanto tem
junte o último vintém
bote tudo num comérço.
Apôis num é qu'eu caí
na conversa do safado!
Tudo qu'eu tinha vendi:
12 cabeça de gado
meu cavalo corredor
enxada, cultivador
a espingarda, o borná
pato, galinha, guiné só num vendi a muié
porque ninguém quis comprá.
Peguei o dinheiro todo
emburaquei pra cidade;
No armazém de Haroldo
comprei troço em quantidade.
Paguei, num pedi favô
uns trocado que sobrô
dei de irmola a uma cega
voltei todo chêi de asa
e botei na minha casa
o diabo duma budega.
Os primeiro quinze dias
foram até bem controlado
fui pegano freguesia
aqui, ali um fiado;
Quando um dia João Vermêi
vei me dá outro concêi
mode eu comprá um peru
pra mode fazer um bingo
dizeno assim: -No domingo
você triplica o tutu.
Mais uma vez eu entrei
na conversa do safado
a ele mesmo comprei
um peru gordo, cevado.
E na manhã do domingo
começaro o tal do bingo
sem ninguém saber marcá
me acreditem vocês
doze caba duma
vez batero tudim iguá.
Frechô mais ó meno uns dez
mode pegá o peru
o bicho meteu dos pés
fazendo gulu-gugu.
Maria, minha muié
tava fazeno um café
de cóca, numa panela
quando o peru avistô
fez frechêro e se socô
debaixo da saia dela.
Nisso os caba foi chegano
tudo de cacete armado
e o peru se socano
Maria gritô cuidado!
Era Maria gemeno
e o cacete comeno;
No meio do vaivém
eu peguei um tamborete
entrei no mei dos cacete
quase me lasco também.
Me dero uma tabacada
Por cima do pé d'ouvido.
Levei mais outra paulada
caí no chão estendido;
Nisso chegô um negão
com um cacete na mão
prantô no meu fevereiro
pegou no meu espinhaço
só num quebrô meu cabaço
porque eu pulei ligeiro.
A minha fia, Zefinha
na hora da confusão
tava cuma canarinha
brincano, lá na oitão;
Acunharo ela na vara
a pobre limpano a cara
correu num choro danado
chegô com uma gaiola
e o passarim de fora
todo desparafusado.
Depois da briga acabada
todo mundo ensanguentado
o peru não valia nada
tava todo esfarelado;
E eu de cabeça inchada
por causa das cacetada
que os caba dero em mim.
Hoje se alguém vier dá
conselho mode eu tomá
eu vou digo: olhe o dedim!
amazan - eu não sou batom
Eu não sou batom
Mas quero está na sua boca,
Coisinha louca, coisinha louca,
Quero ser o cabo do seu pente
A barra do seu baby-doll
Ser a escova do seu dente
A presilha que amarra o seu totó,
Ser a sua lente de contato,
O corpo do seu sutiã,
A palmilha do seu sapato
O pão que você come de manhã,
Ser o seu paraíso, o seu xodó,
Dançar aiah
No forró do amazan
amazan - sou eu um nordestino
Aqui ou lá no noreste,
ou onde eu estiver sou nordestino de sorte,
caboclo que não teme a morte
eu sou mesmo e de lascar,
valete do meu torrão
seca queimando o chão deste lindo lugar,
Chuva aqui é muito pouca
uso minhas velhas roupas
para nu eu não ficar,
mas estas suas promessas
vê se está escrito na testa
que nodestino é besta
vocês ficam aí no congresso fazendo pouco
e protesto
com o dinheiro de cá,
vou tocando minha esperança
pra ver se eu chego lá
nordestino valente
homem do suor quente,
sem medo de lutar
amazan - xaxado
Eu agora vou mostrar,
como se dança o xaxado
Arrastando o pé no chão,
puxando pra cada lado.
E quem quiser aprender
venha dançar o xaxado.
Ôi, Iô, Iô, Iô Iô, Iô. 2x
Quando eu entro no xaxado,Não quero sair mais não.
Encontrei com Virgulino
nas quebradas do sertão.
Ele foi me perguntou
eu lhe respondi, pois não,
Do que mais eu tinha medo eu fui disse,
Capitão,É dos castigos de Deus e dos cabras de Lampião.
Inhão, inhão, inhão.
Ôi, Iô, Iô, Iô Iô, Iô. Quando eu entro no xaxado,Não quero sair mais não.
Lampião era devoto de Padre Cícero Romão
De quem ganhou a patente, passou a ser Capitão,
Não tinha em cima da terra outro vivente cristão,
Que não tremesse de medo dos cabras de Lampião.
Inhão, inhão, inhão.
Ôi, Iô, Iô, Iô Iô, Iô.
Quando eu entro no xaxado,Não quero sair mais não.
Lampião só perdeu quando inventou a invenção,
De invadir Mossoró,
mas não teve condição,
Telhado cuspia bala, saia fogo do Chão.
Até da torre da Igreja atiraram em Lampião.
Ôi, Iô, Iô, Iô Iô, Iô.
Quando eu entro no xaxado,Não quero sair mais não.
amazan - a buda dela
A minha vizinha viajou pro estrangeiro
Foi para o Japão, gastou muito dinheiro
Depois foi à China, passou lá em Pequim
Trouxe uma camisa de seda para mim
Mas pra sua filha trouxe uma lembrança estranha
Que a gente fala a coitada se acanha
É uma buda fêmea do cabelo de cacho
Mas eu só conehcia buda macho.
E agora todo mundo quer olhar a buda dela, tocar na buda dela, pegar na buda dela
E todo mundo quer olhar a buda dela, tocar na buda dela, pegar na buda dela
Alguns substantivos não têm feminino, não
O artigo é quem faz a diferenciação
A mulher do jacaré era pra ser "jacaroa",
Se a do gato é a gata, a do pavão a pavoa
O pato tem a pata, o galo tem a galinha
A mulher do buda é a buda da vizinha
Não sei como é o nome do namorado da Jia,
Nem se o "cuteu" é o marido da cutia
E agora todo munod quer olhar a buda dela, tocar na buda dela, pegar na buda dela
E todo mundo quer olhar a buda dela, tocar na buda dela, pegar na buda dela
amazan - a lingüiça do jumento
Conheci um fazendeiro no sertão do Seridó
Rico de terra e dinheiro, doido por gado e forró
Chamado João de Luzia, casado com Dona Lia, com quem morava contente
A sua esposa querida, que no decorrer da vida lhe deu um filho somente
O casal não entendia porque era que o destino
Ou Jesus não permitia que nascesse outro menino
E então criava Joãozinho, que já tava rapazinho, perto da maioridade
Era um jovem de presença, mas fraco de inteligência, pobre de capacidade
Joãozinho era o meninão, ia dormir logo cedo
Tinha medo de trovão, vivia chupando dedo
Não montava num cavalo, não entrava no embalo dos jovens da região
Tudo quanto ele tentava fazer, não se adaptava, era uma decepção
João se preocupava com o futuro do filho
Que não administrava nem uma broca de milho
Certa feita viajou pra São Paulo e retornou com uma máquina possante
Que adquiriu por lá para fabricar jabá de maneira interessante
Quando chegou, sem demora, disse: "Joãozinho, vem cá
Que eu vou lhe ensinar agora como é que se faz jabá:
Você coloca o jumento naquele compartimento, aperta nesse botão
Que ali do outro lado já sai tudo separado com a maior perfeição
Naquela boca acolá, a carne já sai salgada
Pronta para viajar, pesada e empacotada
E ali daquele lado, que tem um cano encarnado com uma ponta comprida
Sai lingüiça só da boa, pronta pra qualquer pessoa comprar e ser consumida."
Depois de tudo entender, Joãozinho olhou para João
E foi dizendo: "Paiê, e mudando a posição?
Botando a lingüiça lá, vindo pro lado de cá, aqui pro compartimento
E apertando no botão, prestando bem atenção, não vai sair um jumento?"
Menino, quando João escutou isso pegou um ar desgraçado
Disse: "Lata de feitiço! Analfabeto! Tapado!
O único lugar que eu sei que a lingüiça eu coloquei e um jumento saiu,
Foi na velha sua mãe, espia aí o tamanho do jegue que ela pariu!"
Joãozinho ainda preparou-se pra fazer nova pergunta
Mas o seu pai arretou-se, derramou-lhe uma vergunta
de galha de catingueira, João estirou na carreira sem rumo ou itinerário
O pai de velho morreu e Joãozinho não aprendeu operar o maquinário.
amazan - a moda da mulher
Se mulher fosse cachaça eu só vivia bêbado
todo dia era um porre para me embriagar,
mas se mulher fosse água eu seria peixe
ficava sempre no fundo pra ninguém pescar.
Se mulher fosse bola eu seria goleiro
ela só ia na rede se eu tambem fosse.
Se mulher fosse tijolo eu seria pedreiro
só que no lugar da massa eu passava doce.
Viva a mulher! Viva a mulher!
E eu não sei como tem muita gente que não quer.
Viva a mulher! viva a mulher!
E eu não sei como tem muita gente que não quer.
Se mulher fosse brasa eu seria churrasco
pra ficar em cima dela até ficar assado.
Se mulher fosse moenda eu seria caroço
pra morrer no arrocho dela todo machucado.
Se mulher fosse veneno eu já tinha morrido
pra poder nascer de novo em outra encarnação.
Se mulher fosse pecado eu ainda queria
embora passasse um ano pedindo perdão.
Viva a mulher! Viva a mulher!
E eu não sei como tem muita gente que não quer.
Viva a mulher! Viva a mulher!
E eu não sei como tem muita gente que não quer.
Se mulher fosse cela eu seria cavalo
pra ter o prazer de ver ela em cima de mim.
Se mulher fosse doença eu não tinha mais cura
e não tomava remédio só pra ver meu fim.
Se mulher fosse cadeia eu só vivia preso
era polícia soltando e prendendo de novo.
Se mulher fosse castigo eu me lascava todo
porque na vida não tem troço mais gostoso.
Se mulher fosse cachaça eu só vivia bêbado
todo dia era um porre para me embriagar,
mas se mulher fosse água eu seria peixe
ficava sempre no fundo pra ninguém pescar.
Se mulher fosse bola eu seria goleiro
ela só ia na rede se eu tambem fosse.
Se mulher fosse tijolo eu seria pedreiro
só que no lugar da massa eu passava doce.
Viva a mulher! Viva a mulher!
E eu não sei como tem muita gente que não quer.
Viva a mulher! Viva a mulher!
E eu não sei como tem muita gente que não quer.
Se mulher fosse brasa eu seria churrasco
pra ficar em cima dela até ficar assado.
Se mulher fosse moenda eu seria caroço
pra morrer no arrocho dela todo machucado.
Se mulher fosse veneno eu já tinha morrido
pra poder nascer de novo em outra encarnação.
Se mulher fosse pecado eu ainda queria
embora passasse um ano pedindo perdão.
Viva a mulher! Viva a mulher!
E eu não sei como tem muita gente que não quer.
Viva a mulher! viva a mulher!
E eu não sei como tem muita gente que não quer.
Se mulher fosse cela eu seria cavalo
pra ter o prazer de ver ela em cima de mim.
Se mulher fosse doença eu não tinha mais cura
e não tomava remédio só pra ver o meu fim.
Se mulher fosse cadeia eu só vivia preso
era polícia soltando e prendendo de novo.
Se mulher fosse castigo eu me lascava todo
porque na vida não tem troço mais gostoso.
amazan - a revolta das jumentas
Quem primeiro inventou greve
Aqui em cima do chão
Foi um lote de jumentas
Até com certa razão
É que Deus tava criando
Seus animais e soltando
Uns com urro, outros com berro
E por muito ter trabalhado
Sentiu-se um pouco cansado
Porque ninguém é de ferro.
Deus estava terminando
De inventar o jumento
Mas resolveu descansar
Determinado momento
Chamou um anjo importante
Que era seu ajudante
E amigo particular
E lhe disse com capricho
Termine aqui esse bicho
Que eu vou ali descansar.
E quando Deus retornou
Do seu descanso sagrado
Deu de cara com o jumento
Que já tava terminado
Mas notou logo um defeito
E disse assim desse jeito: "Rapaz num tem jeito não,
só dá tempo eu me ausentar,
pro negócio desandar
no setor da criação."
É que o seu ajudante
Concluindo o animal
Deixou aquele negócio
Meio desproporcional
Metro e "mei" de comprimento
Maior do que o jumento
Chega passava da venta
Deus disse: "Num presta não,
que não vai ter posição
dele subir na jumenta."
O anjo disse: "Eu ajeito,
Comigo não tem fracasso,
É só pegar uma faca
E tirar aqui um pedaço."
As jumentas escutando,
Foram logo se juntando
E num desejo comum,
Disseram logo em seguida:
"Vê se arruma outra saída,
cortar? De jeito nenhum."
E fizeram uma assembléia
Colocaram em votação
Ganhou por unanimidade
A frase do "corta não"
Com a confusão criada Deus viu que da enrascada
O anjo não sairia,
Aí entrou em ação
Pra mostrar a dimensão
Da sua sabedoria.
A marreta de dois quilos
Pediu para alguém trazer
E disse: "Segura o jegue,
que a gente vai rebater."
Aí baixou a pancada
Dava cada marretada
Chega esquentava a marreta
E o jegue até hoje em dia
Possui a mercadoria,
Da forma de uma corneta.
amazan - alô você
Alô, alô telefonista, meu bem
Alô, alô jornalista também
Eu estou na solidão
Eu preciso de alguém, não importa a profissão.
Se você for escritora,
Vai escrever uma página de amor da nossa história
Se você for enfermeira,
Venha curar essa dor que hoje no meu peito mora
Se você for balconista,
Vai atender meus pedidos sempre que eu telefonar
Se você for motorista,
Venha me buscar correndo
Que eu preciso passear
Mas se você for cantora,
Vem cantar pra eu dormir uma canção de ninar.
Alô, alô telefonista, meu bem
Alô, alô jornalista também
Eu estou na solidão
Eu preciso de alguém, não importa a profissão.
amazan - carona
Já vou indo mãe
Vou furar o mundo
Pedindo carona
Mantenha sua calma
Vou assim, sem mala
De jeans emprestado
Levando somente
A roupa da alma
Do teu coração
Rica herança minha
Dá-me minha parte
parte que me cabe
Aqui não dá mais
Vou embora antes
Que esta rotina
Com meu ser acabe
Levo a esperança
O violão velho
também um punhado
De novas conções
O teu retrato
Levo aqui comigo
Na minha bagagem
De emoções
Já vou indo mãe
Garanto que escrevo
No bicho cidade
Grande eu vou ficar
Quando eu acertar
Conta com meus sonhos
Eu volto correndo
Pare te buscar
amazan - como antigamente
Eu vou fazer um forró como antigamente
Daquele forró que a gente se enfiava no salão
Ficava a noite inteira arrastando o pé no chão
No claro da lamparina do calor do lampião
E a noite inteira só se via o poeirão
Agente fazia forró bom com melodia
Não cantava putaria que não tina precisão
Os compositores tinham mais inspiração
Porque a concorrência não marcava em cima não
Era só na pisada no forró e no baião.
Eu quero me lembrar da fulo das laranjeiras
Do canto da lavadeira, do cacho de algodão
Da rabada e melancia do debulho do feijão
De barrabaneira , de anel de garrafão
E do dia santo na fogueira de São João .
amazan - coração turista
Saudade eu catalogo, as paixões eu não mantenho
Eu mesmo me interrogo quantos corações eu tenho
Que coração é esse que escuta e faz promessa
Desperta o interesse mais depois não se interesa.
Coração que carma você tem envolve todo mundo e não se envolve com ninguém(2x)
Meu coração conhecido como músculo de borracha
Quer, quer ficar perdido toda vez que alguém o acha
Meu coração carente é um cofre de mistérios envolte
Tanta gente que ninguém o leva a sério.
Coração que carma você tem envolve todo mundo e não se envolve com ninguém(2x)
Meu coração tem hora que prefere está sozinho
Depois chorando implora uma esmola de carinho
De tanta crueldade que meu coração apronta
Virou propriedade que ninguém quer tomar conta.
Coração que carma você tem envolve todo mundo e não se envolve com ninguém(2x)
Por juras ou de vítima, até breve ou talvez
Não tem quem conte às vítimas que meu coração já fez
Meu coração turista, bandoleiro e vagabundo promete,
Amor a vista e dá calote em todo mundo.
Coração que carma você tem envolve todo mundo e não se envolve com ninguém(2x)
Cds amazan á Venda