MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
ala dos namorados - a história do zé passarinho
Pela saída que tem,
da vadiagem alguém chamou-le Zé passarinho
Fala em verso e as mulheres,
ao fim de duas colheres, levas de bico pro ninho!
Sabe os fados do alfredo
rima que até mete medo, nesta função é doutor,
tem uns tiques de fadista
mão no bolso, lenço e risca
baixem a luz por favor
Uma triste noite ao frio
cantava-se ao desafio para aquecer as paixões
quando um estranho se levanta
pra mostrar como se canta faz-se á rosa dos limões
Aiiiiiii
O povo ficou, sentido
com aquele destemido
ás de morrer engasgado
palavra puxa palavra
desata tudo á chapada
com o posto ali ao lado
Nem foi preciso a carrinha
tudo na sua perninha
numa linda prossição
das perguntas com carinho
ficou preso o passarinho
Só para envestigação
Aiiiiiiiiiiiiiiii
Nasce o dia atrás
da sé e ninguem arreda pé nem por dó nem por esmola
o povo ficou sentado para ouvir cantar o fado
passarinho na gaiola!
Musical
Nasce o dia atrás
da sé e ninguem arreda pé nem por dó nem por esmola
o povo ficou sentado para ouvir cantar o fado
passarinho na gaiola!
ala dos namorados - a menina e os valetes
Vinham do fundo da noite
Vinham de trás do luar
Em cavalinhos com asas
Vinham para te matar
Em formação dois a dois
Uns de luto carregado
E logo atrás outros dois
Do mais brilhante encarnado
E tu fugias, fugias
Da sombra deles no chão
De capa ao vento pareciam
Muito maiores do que são
Um queria o mealheiro
Outro o teu coração
Com paus o mais desordeiro
De espada o maior vilão
No fim do bosque uma luz
Que até parece dizer
Corre, corre menina
Nunca pares de correr
Era a tua salvação
O poço da eternidade
Lá não caem os bandidos
Por não haver gravidade
No meio de estrelas te lanças
Numa espiral de algodão
Os valentes são lembranças
D´uma outra dimensão
De mansinho vais pousando
Ao som de uma voz que chama
É a tua mãe chamando
À beira da tua cama
ala dos namorados - ao fim do mundo
Vou alimentar a tua sede de querer
Vou acicatar a tua fome de prazer
Vou ao fim do mundo
Vou tocar lá no teu fundo
Vou fechar o punho e pôr o sangue a ferver
Vou cerrar os dentes e morder o teu saber
Vou ao fim do mundo
Vou gritar lá no teu fundo
Sou teu
Sou teu
Sou assim só para quem dá
E só assim faz com que eu vá
Ao fim do mundo
Ao fim e ao cabo do teu ser
Sou e só apenas uma gota de suor
Sou um claro aceno quando rufa o tambor
Sou o fim do mundo
A contagem ao segundo
És todo o tempo que me resta à liberdade
És a minha luta que só fala com verdade
És o fim do mundo
À entrada da cidade
Sou teu
Sou teu
Sou assim só para quem dá
E só assim faz com que eu vá
Ao fim do mundo
Ao fim e ao cabo do teu ser
Vou fechar o punho e pôr o sangue a ferver
Vou cerrar os dentes e morder o teu saber
Vou ao fim do mundo
Vou gritar lá no teu fundo
ala dos namorados - caçador de sóis
Pelo céu às cavalitas,
Escondi nos teus caracóis,
A estrela mais bonita, que eu já vi
Eu cresci com um encanto,
De ser caçador de sóis,
Eu já corri tanto, tanto para ti
Fui um príncipe encantado
Montado nos teus joelhos,
Um eterno enamorado, a valer
Lancelot de algibeira,
Mas segui os teus conselhos
Para voltar à tua beira
E ser o que eu quiser
(Refrão x2)
Os teus olhos foram esperança
Os meus olhos girassóis
Fomos onde a vista alcança da nossa janela
Já deixei de ser criança e tu dormes à lareira
Ainda sinto a minha estrela nos teus caracóis
(Refrão)
Os teus olhos foram esperança
Os meus olhos girassois
Fomos onde a vista alcança da nossa janela
Já deixei de ser criança e tu dormes à lareira
Ainda sinto a minha estrela nos teus caracóis
(Refrão)
Os teus olhos foram esperança
Os meus olhos girassois
Fomos onde a vista alcança da nossa janela
Já deixei de ser criança e tu dormes à lareira
Ainda sinto a minha estrela nos teus caracóis
ala dos namorados - como seria
Ã? quase noite,
Ã? quase um lago vazio
O luar e um deserto cego e frio
A mão fechada e nada,
Ter a espada e nada
Ã?rfão de paixão
Ter prazer na solidão,
Dançar com a tempestade
Morrer um pouco em cada dia
Um sorrir da eternidade
E não saber como seria, voltar ao mar
De madrugada e morrer longe do mar
Sem fogo e sem ardor
Ã? não sonhar a importância do amor
Dançar com a tempestade
Morrer um pouco em cada dia
Um sorrir da eternidade
E não saber como seria, voltar ao mar
De madrugada e morrer longe do mar
Sem fogo e sem ardor
Ã? não sonhar a importância do amor
Do amooooooooooor
ala dos namorados - de tudo e de nada
Por entre algas e corais
No embalo das marés
Correm ondas desiguais
Espreitam deuses de viés
Já lhes perguntei porquê
Riram-se do meu falar
Sempre estiveram aqui
E esperam continuar
Talvez têm mais atenção
Podem-se bem afogar
Sem que andas por aí
E tenho que me apressar
Ficaram as marcas na areia
Levou-as o vendaval
Tivesse eu vindo mais cedo
Há por aí um sinal
Não contam estrelas de noite
Não se ocupam de mortais
Falam de tudo e de nada
E do resto pouco mais
Por entre algas e corais
No embalo das marés
Correm ondas desiguais
Espreitam deuses de viés
ala dos namorados - fim do mundo
Vou alimentar a tua sede de querer
Vou acicatar a tua fome de prazer
Vou ao fim do mundo
Vou tocar lá no teu fundo
Vou fechar o punho e pôr o sangue a ferver
Vou cerrar os dentes e morder o teu saber
Vou ao fim do mundo
Vou gritar lá no teu fundo
Sou teu
Sou teu
Sou assim só para quem dá
E só assim faz com que eu vá
Ao fim do mundo
Ao fim e ao cabo do teu ser
Sou e só apenas uma gota de suor
Sou um claro aceno quando rufa o tambor
Sou o fim do mundo
A contagem ao segundo
Ã?s todo o tempo que me resta à liberdade
Ã?s a minha luta que só fala com verdade
Ã?s o fim do mundo
Ã? entrada da cidade
Sou teu
Sou teu
Sou assim só para quem dá
E só assim faz com que eu vá
Ao fim do mundo
Ao fim e ao cabo do teu ser
Vou fechar o punho e pôr o sangue a ferver
Vou cerrar os dentes e morder o teu saber
Vou ao fim do mundo
Vou gritar lá no teu fundo
ala dos namorados - há dias em que mais vale
Há dias
Em que não cabes na pele
Com que andas
Parece comprada em segunda mão
Um pouco curta nas mangas
Há dias
Em que cada passo e mais um
Castigo de Deus
Parece
Que os sapatos que vês
Enfiados nos pés
Nem sequer são os teus
A noite voltas a casa
Ao porto seguro
E p'ra sarar mais esta corrida
Vais lamber a ferida
Para o canto mais escuro
Já vi
Há dias em que tu
não cabes em ti
Avança
Na cara desse torpor
Que te perde e te seduz
A espada como a um Matador
Com o gesto maior
Do seu peito Andaluz
Avança
Com a raiva que sentes
Quando rangem os dentes
Ao peso da cruz
Enfim,
Há dias em que eu
Também estou assim
Parece que pagamos os
Pecados deste mundo
Amarrados aos remos de um
Barco que está no fundo.
ala dos namorados - história do zé passarinho!
Pela saída que tem,
da vadiagem alguém chamou-le Zé passarinho
Fala em verso e as mulheres,
ao fim de duas colheres, levas de bico pro ninho!
Sabe os fados do alfredo
rima que até mete medo, nesta função é doutor,
tem uns tiques de fadista
mão no bolso, lenço e risca
baixem a luz por favor
Uma triste noite ao frio
cantava-se ao desafio para aquecer as paixões
quando um estranho se levanta
pra mostrar como se canta faz-se á rosa dos limões
Aiiiiiii
O povo ficou, sentido
com aquele destemido
ás de morrer engasgado
palavra puxa palavra
desata tudo á chapada
com o posto ali ao lado
Nem foi preciso a carrinha
tudo na sua perninha
numa linda prossição
das perguntas com carinho
ficou preso o passarinho
Só para envestigação
Aiiiiiiiiiiiiiiii
Nasce o dia atrás
da sé e ninguem arreda pé nem por dó nem por esmola
o povo ficou sentado para ouvir cantar o fado
passarinho na gaiola!
Musical
Nasce o dia atrás
da sé e ninguem arreda pé nem por dó nem por esmola
o povo ficou sentado para ouvir cantar o fado
passarinho na gaiola!
ala dos namorados - loucos de lisboa
Parava no café quando eu lá estava
Na voz tinha o talento dos pedintes
Entre um cigarro e outro lá cravava
a bica, ao melhor dos seus ouvintes
As mãos e o olhar da mesma cor
Cinzenta como a roupa que trazia
Um gesto que podia ser de amor
Sorria, e ao partir agradecia
[Refrão]
São os loucos de Lisboa
Que nos fazem duvidar
Se a Terra gira ao contrário
E os rios nascem no mar
Um dia numa sala do quarteto
Passou um filme lá do hospital
Onde o esquecido filmado no gueto
Entrava como artista principal
Compramos a entrada p'ra sessão
Pra ver tal personagem no écran
O rosto maltratado era a razão
De ele não aparecer pela manhã
[refrão]
Mudamos muita vez de calendário
Como o café mudou de freguesia
Deixamos de tributo a quem lá pára
Um louco a fazer-lhe companhia
E sempre a mesma posse o mesmo olhar
De quem não mede os dias que vagueam
Sentado la continua a cravar
Beijinhos as meninas que passeiam.
[refrão]
ala dos namorados - luar um dia
Fecha a luz quando te fores,
Deixa o resto como está.
Talvez um dia,
Sabe-se lá...
Deixa-me acreditar!
Se acordares antes de mim,
Bate a porta devagar...
Deixa assim esta janela
A lua pode bater.
Talvez um dia
Sabe-se lá...
Deixa acontecer!
Quando for a nossa hora,
Fecha a luz quando te fores
Embora.
Fecha a luz quando te fores,
Deixa o resto como está.
Talvez um dia,
Sabe-se lá...
Deixa-me acreditar!
Se acordares antes de mim,
Bate a porta devagar.
Quando for a nossa hora,
Fecha a luz quando te fores
Embora.
ala dos namorados - o que mais custa
Talvez seja isto a solidão
Este nó no coração
Apertado com saudade
Talvez seja isto o abandono
Como as folhas do Outono
Que se espalham na cidade
Talvez seja só isto que sobra
Quando o tempo vem e cobra
A alegria que nos deu
Talvez seja só isto que resta
Quando nada já nos presta
Quando tudo já doeu
O que mais custa
Ã? não saber de ti
Não saber se me esqueceste
Não saber se me perdeste
Não saber se te perdi
Talvez se eu voltasse a ser brinquedo
Eu matasse este meu medo
De já não servir ninguém
Talvez se eu voltasse à tua mão
Se acabasse a escuridão
E ouvisse mais além
Talvez seja isto que magoa
Que o vento e o tempo não perdoa
E que o teu amor passou
Talvez seja assim que tudo acaba
Pode ser que talvez nada
Nos avise que acabou
O que mais custa é não saber de ti
Não saber se me esqueceste
Não saber se me perdeste
Não saber se te perder
O que mais custa é não saber de ti
Não saber se me esqueceste
Não saber se me perdeste
Não saber se te perder
ala dos namorados - o troca pingas
Ao petisco era branquinho
(tinha as suas opções)
Tinto as outras refeições
Agora anda mais liberto
Porque só bebe palheto
Tinha as suas opções
Ia sempre a Almameda
Apoiar o Sindicato.
Agora anda de fato,
Que esta vida não comporta
Bandeiras atrás da porta
Apoiar o Sindicato
Diz que agora esta melhor
Arranjou um bom emprego
Já não tem nada no prego
E pensa tirar até
Um curso da CEE.
Arranjou um bom emprego.
Se há gente que anda com galo
E não ganha p´ro bitoque
Pode ser que não lhe toque
"- Deus e pai e não se esquece
Quem não luta não merece
E não ganha p´ro bitoque!"
Antes tinha um capacete
Pejado de autocolantes
Mas isso... era dantes.
Agora tem outros usos,
Um carro pago aos soluços
Pejado de autocolantes
Vai deixar-se de palheto
E passar a laranjada,
A tasca vai ser mudada
Para servir em pratinhos
Com saladas e bolinhos
E passar a laranjada.
ala dos namorados - olha por ti
Olha para mim pá
E vê como eu dou
Importância às coisas fundamentais
huhuhu
Jogo de linhos pá
E os trunfos marcados
Já ninguém chora
os sentimentais
Perdi as asas na lua
Apostei o meu chapéu
Mas saltei em andamento
Antes do céu
Ai de mim, Ai de mim, Ai de mim
Se não for eu vá
Olha para mim pá
Hoje é de graça
Vou mostrar-te aquilo que não se vê
êêêêêê
O lado negro da minha história
Que eu trago atrás no cabriolet
(dancing)
Perdi as asas na lua
Apostei o meu chapéu
Mas saltei em andamento
Antes do céu
Ai de mim, Ai de mim, Ai de mim
Se não for eu pá
Olha por ti pá
Vê se apareces
A sorte encontra-se por aí
íííííííííííí
Aos teus pesadelos
Diz que me conheces
Ã? que eu lá no fundo
Gosto de ti
ala dos namorados - perdidamente
Ser poeta é ser mais alto,é ser maior
do que os homens, morder como quem beija
É ser mendigo e dar como seja
É ser rei do reino de aquém e de além dor
É ter de mil desejos o explendor
E não saber sequer que se deseja
É ter ca dentro um astro que flameja
É ter garras e asas de condor...
É ter fome, é ter sede de infinito
Por essas manhãs d'ouro e de cetim
É condensar o mundo num só grito...
E é amar-te assim, perdidamente
É seres alma e sangue e vida em mim
E dizê-lo cantando, a toda a gente...
Cds ala dos namorados á Venda