MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
365 - anos 70
Nos anos 70, no solo brasileiro
O Governo enganava o povo com palavras vazias...
palavras vazias
dizia maravilhas,prometia alegrias
e o povo enganado a tudo assitia
Brasil!Brasil!
Ame ou deixe
Na sua demagogia, ele se esquecia
que o povo lá de cima cumpria a sua sina
pois eram explorados pelos latifundiários
tomavam as suas terras ditavam novas regras
Brasil!Brasil!
Ame ou deixe
E o povo enganado a tudo assitia
e a censura... a tudo proibia
pois a repressão parava à bala
o levante guerrilheiro
Brasil!Brasil!
Ame ou deixe
Enquanto que nas grades o Doi-Codi torturava
cidadãos brasileiros
eu na escola dizia!
eu na escola dizia!
Brasil!Brasil!
(Oh pátria amada)
Ame ou deixe
(Amo você!)
365 - só armas não fazem a revolução
Somos filhos de uma era
Sem rosto sem coração
Sentimento gelado
Sem emoção
O mundo se perdeu no ar
Sem identidade sem história
O mundo já não existe mais
Foi apagado da memória
O ser humano amarrado
Em cima do muro
Flores não vencem canhão
Só armas não fazem a revolução
A revolução
Não fazem a revolução
A revolução
Não fazem a revolução
Solo
Somos filhos de uma era
Sem rosto sem coração
Sentimento gelado
Sem emoção
O mundo se perdeu pelo ar
Sem identidade sem história
O mundo já não existe mais
Foi apagado da memória
O ser humano amarrado
Em cima do muro
Flores não vencem canhão
Só armas não fazem a revolução
A revolução
Não fazem a revolução
A revolução
Não fazem a revolução
A revolução
Não fazem a revolução
A revolução
Não fazem a revolução
365 - a casa
Eu sei que o crime compensa mas eu prefiro o jeito mais difícil
E não há quem me convença a investir no que eu não acredito
Não há derrota que negue o valor do meu sacrifício
A casa está arrumada... agora pode entrar. Me falta tudo e nada vai me impedir de procurar.
Tem dias que eu me entristeço e me convenço que eu não sou daqui... Arrumo as malas e tento achar alguém para me despedir
Mas uma brisa suave refrigera o meu coração e a criança me diz que está chegando outra estação
A casa está arrumada... agora pode entrar. Me falta tudo e nada vai me impedir de procurar.
Mas uma brisa suave refrigera o meu coração e a criança me diz que está chegando outra estação
A casa está arrumada... agora pode entrar. Me falta tudo e nada vai me impedir de procurar.
A casa está arrumada... agora pode entrar. Me falta tudo e nada vai me impedir de procurar.
365 - a festa
Hoje eu não vejo mudanças (Na verdade eu nada vi mudar)
Não haverá, dessa forma não haverá
No congresso é tudo uma festa,
Você banca e nada é o que lhe resta
Não haverá, dessa forma não haverá
Mas você não faz parte dessa festa
Muitos entram e ninguém sai
Hoje eu não vejo mudanças (Na verdade eu nada vi mudar)
Não haverá
365 - adeus pra sempre
Adeus pra sempre, a porta se fechou
Fiquei contente, pois você nem notou
Finja que és bela ainda, que tudo melhorou
Tenha na ponta da língua a palavra que sonhou
Agora você pode ter marcas de unhas
Você tem documentos, juras e testemunhas
Vigiai o teu juízo, nossa mente é tão astuta
O sabor do paraíso está sempre em outra fruta
Foi como você quis, quase como eu queria
Eu era infeliz e não sabia
365 - África
África onde você está
Onde você foi?
África, África do Sul
Violência na rua
Preconceito racial
Qual o destino, na África, África do Sul
Pobreza humana
Lixo social
Qual o destino, na África, África do Sul
Eu não sei
Mais o que dizer
Qual o caminho
Sem se perder
Qual a razão
Disso tudo
Qual o destino na África do Sul
365 - amor e Ódio
Ainda me lembro daquele episódio de amor e ódio
A fantasia na teoria, amor e ódio
Eu te amava, eu te odiava, esqueci tudo que eu sabia
Eu só queria te esquecer
Enlouqueci e já não sei quem sou
Amor
ódio
Um cigarro, uma cerveja
Talvez faça com que eu veja
Que somos crianças sem esperança
Não dá para ficar
O castelo eu construia
Vinha você e destruía
Os sonhos que eu alimentava você não acreditava
Tanta dor compartilhada
A angústia armazenada
Traição, ilusão
Restos de uma paixão qualquer
Te esqueci e já não sei quem sou
Se eu tenho sede uma inteira não precisa
Me desse um copo d'água, um pouquinho já basta
365 - aquela que faltava
Disse Adeus para as paredes
foi pra rua e sorriu.
Abriu os braços e cantou bem alto,
mas ninguém ouviu.
Eu,
Hoje eu vooou
Hoje eu vou
Eu sou um passáro
cantando num fio de alta tesão
Deixa pra depois
se me puser a mão morremos nós dois.
Era inverno mas o sol marcava horário de verão
Chovia sobre capricórnio
Tudo fez sentido então.
Eu,
Hoje eu vooou
Hoje eu vou
Tudo se fez maior
Tudo se fez melhor
E a meia-noite o sol tocou.....seu ser
Seu coração se abriu
No meio de maio sobre o céu do Brasil
E todo mundo ouviu
Então do da cidade com ela cantoou
Hoje eu vooou
Hoje eu vou
365 - berço esplendido
Virar as costas para o mundo
e morrer em um segundo
ressucitar ao som do mar
e a luz do céu profundo
São cenas de um novo país
coisas que eu nunca quis
quero atravessar a nação
mas meus pés não estão no chão
Meus olhos não vão chorar
nem vão ver o que sobrou do dia
meus dentes vão esperar
pra sorrir de suas mãos vazias
São cenas de um novo país
coisas que eu nunca quis
quero atravessar a nação
mas meus pés não estão no chão
365 - canção pra marchar
Olhares distantes, cabeça a pensar.
Luzes no céu não pode alcançar.
Jovens nas ruas começam a marchar.
Tiros no escuro a algo no ar.
Há uma nova canção, que está no ar.
A luz que desceu cegou seu olhar.
Agora seu rumo não eh fácil de achar.
Saiu de casa quer solução
Seguem os tiros da revolução
Se arrependeu em marchar
Se arrependeu em marchar
Se arrependeu em marchar
Se arrependeu em marchar
365 - cegos movimentos
sob o céu cizento em paz nas construções
cegos movimentos calam os corações
os monumentos erguem-se
em nome da evolução
e os velhos pesadelos
ficam para sempre
sem solução
(sem solução)
esse tempo da existência distribuida
e olhamos no espelho
e a imagem refletida
não nos pertence mais
(não nos pertence mais)
365 - crianças
Nas ruas do centro, você verá
Crianças perdidas, sem teto, sem lar
Andando nas ruas...
Crianças
Andando na praça, pra lá e pra cá
Quebrando vidraças, dando o que falar
Fazendo arruaça...
Crianças
Correndo da blitz
Da fome e do tempo
Tempo que não passa...
Tempo que não passa e nem passará! (Passará, passará)
365 - cristo anistiado
Eu caminho só perante homens e deuses
Corro de trenó na neve fina das mentes
Choro que dá dó na estrada dos Bandeirantes
Me sujei do pó que cobre a estrada dos meses
Ah, ela me disse ninguém vive sozinho
Seja alguém na vida, se esforce um pouquinho
Ela não entende, quer fazer meu caminho
Inconscientemente quer me deixar mansinho
É por isso que você não é nada, cara
É por isso que ce não é ninguém
É por isso que você não tem nada,cara
É por isso que ce não tem ninguém
Sinto as grandes luzes da cidade da mente
Vejo os avestruzes se escondendo da gente
Pensam que queremos ser o mesmo que eles
Que não conhecemos a essência dos seres
Pra ser desse jeito não quero ser eterno
Te digo, sujeito, o céu está um inferno
Cristo está de volta, pois foi anistiado
Mas não mais é o mesmo, pois voltou viciado
É por isso que você não é nada, cara
É por isso que ce não é ninguém
É por isso que você não tem nada,cara
É por isso que ce não tem ninguém
365 - dança das mãos
Outra vez está onde os passos fingem não saber andar
Se eu escuto uma música pra me me fazer dançar
Eu não danço eu penso que escuto outros pés
Eu me canso da dança que outros dançam com meus pés
E minhas mãos vão cantar
Outra música que meu olhos nunca sabem de onde vem
Se eu preciso de um amigo logo aparece alguém
Eu não danço eu penso que escuto outros pés
Eu me canso da dança que outros dançam com meus pés
E minhas mãos vão cantar...
365 - fúria
Chore a perda do seu grande amor
Reze sempre pro seu salvador
Eu não sigo mais o teu caminho
Minha fúria é o meu espinho
Quando o povo um dia te esquecer
E a miséria te quiser vencer
A ferida estará exposta
E a polícia estará de costas
O teu peito massacrado exprime
O que o tempo escondeu de nós
A verdade se tornou um crime
Querem condenar a tua voz
Fúria de viver
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