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Dalva De Oliveira
lecinho querido
Guardo o lencinho brancoque esqueceste ao me abandonar
manchado assim pelo carmim
que tirei dos meus labios quando te beijei
Guardei teu lencinho para me lembrar
os beijos que nele deixamos ficar
E ao ve-lo aos meus lábios
choro ao recordar
que depois partiste pra não mais voltar
Guardo o lencinho branco
que esqueceste ao me abandonar
manchado assim pelo carmim
que tirei dos meus labios quando te beijei
Lenço branco que ilusão
foi aquele louco amor
tudo agora é solidão
ele ja não volta mais
meu lenço amigo comigo ficou
fiel companheironão me abandonou
lencinho querido que ei de fazer
se aquele carinho não posso esquecer
A tarde estava fria frio também ficou teu coração
e ao compreender que ele partias no branco lencinho
chorei sua traição