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sufocados por gás carbônico
Infectado, o planeta de humanos desnorteadosQuem espera um final feliz é melhor esperar sentado
Todos de olhos vendados num enxergam o que tá errado
É como se fosse normal deixar o planeta de lado
E como será que neguinho acha que vai se salva
Com o nível do mar, do jeito que tá, mais carro menor
a calota polar
É só esperar,que o mundo revida
Dinheiro é posto a frente da vida, burgueses
descontrolados deixam a terra encardida
Uma floresta a menos uma usina a mais, nada de
mais,declaram guerra ao lugar em que vivem, e tudo que
ele pede é paz
São secas demais, estradas e cercas demais
É lixo de mais que mata o mar os peixes e os corais
Devastam os litorais, o que era ar virou gás
E as coisas normais viraram efeitos colaterais
O mundo vai acabando e a gente finge que não é nada
Camada de ozônio hoje não é mas nem uma camada
Calçada segue lotada, e a rua engarrafada
A água tá esgotada, a terra é assassinada
Até a chuva esta suja, essa é uma vida cuja
Vemos coisas absurdas, água limpa agora é turva
Se tu plantar uma muda, aposto que ela não cresce
Cercada de musgo urbano, sangue humano e estresse
O céu tem um olhar morto, sufocado por gás carbônico
E está sendo rabiscado por aviões super-sônicos
Contra quem contra o demônio ?Dele nós somos sinônimo
O inferno que nós vivemos é um planeta sem dono
Ruas de pedra portuguesa brancas hoje estão pretas
Setenta por cento do que respiramos é poeira
Setenta por cento do que nós ouvimos é besteira
Setenta anos é o prazo que dou para as geleiras
(refrão)
Neguinho ataca o mundo acaba a água estraga a mata
vira tabua
mentre fraca vista opaca nada salva, tudo é praga
fumaça a faca da camada enchente alaga,enxarca
estrada,empaca
atrasa a mágoa devasta a raça dos
Neguinho que ataca o mundo acaba a água estraga a mata
vira tabua
mentre fraca vista opaca nada salva,
fumaça a faca da camada enchente alaga,enxarca
estrada,empaca
atrasa a mágoa devasta a raça
Além de conforto o que mais trás um carro só pra você
?
Ninguém sabe perder, deixa que o planeta te dizer
Quando ele cansar de nós, o que ele vai fazer ?
Jogar tsunami, furacão, quem vai sobreviver ?
Amontoamos os humanos nos cantos e entretanto
Culpam uns, culpam outros, mas porque não nos culpamos
?
Neguinho que fala tanto, todo mundo se acha santo
Pra se salvar só perguntar "se tá cobrando quanto?"
Não compram lugar no céu, mas aqui mermo no inferno
Os anjos eu não conheço, os demônios usam terno
Até as estações mudamos, maior verão é no inverno
Nós podíamos ser eternos, isso é um suicídio mermo
Pisão nos insetos porque são maiores mas também
O mundo é maior que nós, quem vai pisar em quem ?
Sem precaução, causamos nossa própria extinção
Alguém nos deu o mundo, respondemos com ingratidão
seguem sem ver e vivem sua vida como se fosse tudo
automático
despreocupados com o efeito dos gases, dos rios e
mares lotados de plástico
novo transtorno climático, trágico anunciado por mega
fones
secas que matam o povo de fome, outros dizimados por
mais um ciclone
come quem puder comer, em breve não haverá comida
o que era alimento deixaram de lado, só buscam
petróleo, carvão e jazidas
onde tem verde hoje se sufoca com cimento, concreto,
metais,tijolos, fumaça de escapamento
às vezes penso, que nada vai mudar
com essa consciência humana e o descaso parlamentar
lixo nuclear, depositado a beira mar
blá blá blá blá, espera o mundo acabar
Neguinho ataca o mundo acaba a água estraga a mata
vira tabua
mentre fraca vista opaca nada salva, tudo é praga
fumaça a faca da camada enchente alaga,enxarca
estrada,empaca
atrasa a mágoa devasta a raça dos
Neguinho que ataca o mundo acaba a água estraga a mata
vira tabua
mentre fraca vista opaca nada salva,
fumaça a faca da camada enchente alaga,enxarca
estrada,empaca
atrasa a mágoa devasta a raça